30 de mai. de 2011

Produtos de limpeza podem causar obesidade

Segundo endocrinologista, alguns compostos nos produtos de limpeza podem favorecer o aumento da obesidade.



     Alguns compostos comuns no dia-a-dia, presentes em coisas que vão desde produtos de limpeza, plásticos e agrotóxicos até metais e plantas, são capazes de alterar o metabolismo humano e causar obesidade, de acordo com o endocrinologista Nelson Rassi, do Hospital Geral de Goiânia.
     Essas substâncias, chamadas de "disruptores endócrinos", alteram tanto a função quanto a produção hormonal e aumentam a gordura abdominal, afirmou o médico em um simpósio realizado nesta quinta-feira (26)  durante o 14º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, em São Paulo.
     Esse compostos são encontrados em diversos produtos industriais ou farmacêuticos. E, quanto mais jovem for a pessoa – ainda criança ou na vida intrauterina –, mais suscetível ela está. 
     Rassi citou, dentre vários, um produto como possível causa de obesidade: um composto químico denominado "ftalato", utilizado em brinquedos e banido da Europa em 1999 e dos EUA em 2008. O produto continua sendo aplicado em perfumes, laquês, embalagens e revestimento de paredes.     
     O médico mencionou, ainda, a "genisteína", um derivado da soja, e o fungicida "tributilina", usado na preservação de madeiras, que têm sido apontados como responsáveis pelo ganho de peso em animais. “A soja em si não tem esse poder deletério, mas sim esse concentrado”, explicou.
     "As leis devem ser mais rígidas em relação aos produtos cujos efeitos desconhecemos, principalmente os destinados ao público infantil”, disse Rassi.


FONTE: G1.com

Enviado por Paloma Carvalho (aluna 1º período de Farmácia - UFPI)

28 de mai. de 2011

Vacina de HIV e malária em dez anos

     Progressos clínicos e tecnológicos na área da imunologia indicam que será possível desenvolver vacinas contra Aids e malária nos próximos dez anos, diz artigo publicado na revista "Nature" desta semana. Segundo o pesquisador italiano Rino Rappuolli e o americano Alan Aderem, que assinam o texto, o combate à Aids e à malária ainda é o maior desafio mundial em saúde pública do século 21.
     
     A aceitação de um indivíduo a uma vacina depende de inúmeras interações de fatores genéticos, moleculares e ambientais. Por isso, segundo o infectologista e imunologista Esper Kallas, da Faculdade de Medicina da USP, a abordagem do futuro para a produção de novas doses deve contemplar "tudo ao mesmo tempo". “Esses sistemas geram quantidades fenomenais de dados em computador, por meio de modelos matemáticos, para encontrar relações e padrões que levem a alguma descoberta”, disse. É o que os norte-americanos chamam de “mineração de dados”, que pode servir para encontrar regras no meio do caos.
     O imunologista David Watkins, da Universidade de Wisconsin, nos EUA, que está em São Paulo para conhecer o Instituto Butantan, afirma que os resultados de vacinas contra HIV em macacos são encorajadores. “Em um estudo publicado há duas semanas na 'Nature', 50% dos animais foram protegidos do vírus, e agora temos que entender por quê”. 
     "Ainda não há um meio de reproduzir um vírus do HIV que seja representante dos demais. E o que dificulta tanto uma vacina contra essas doenças é que os vírus (ou bactéria, no caso da tuberculose) só se multiplicam dentro das células, então ficam protegidos”, explicou Kallas. Os anticorpos, por sua vez, costumam agir do lado de fora, não atingindo os agentes patogênicos.
     Os pesquisadores concluem no artigo que ainda há complexos mecanismos imunológicos não completamente compreendidos pela ciência. Mas um modelo inovador de exames clínicos, que testam várias vacinas em paralelo e obtêm informações pela biologia sistêmica, deve acelerar o desenvolvimento de vacinas e aumentar a compreensão do sistema imunológico humano em um futuro próximo.


FONTE: G1.com

Mirna Gois 
Mestranda em Ciências Farmacêuticas 
bloginfarmacia@gmail.com

27 de mai. de 2011

Anvisa aprova vacina contra HPV para homens

     A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de uma vacina para combater o vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em inglês) em homens de 9 a 26 anos no Brasil. A aplicação é recomendada para quatro tipos do vírus, responsáveis por causar verrugas genitais. A substância não está disponível na rede pública e custa R$ 900.

     O uso de vacinas contra o vírus em homens já existia no Brasil, com o remédio sendo prescrito por médicos por conta da relevância de estudos que já apontavam o efeito benéfico das imunizações no sexo masculino. Mas a agência regulatória brasileira ainda não havia aprovado a indicação de nenhuma das substâncias para homens. Já para mulheres, esse aval existe desde 2006.
     O estudo clínico foi feito em 4.065 homens de 18 países, com idades entre 16 a 26 anos. A eficiência da vacina foi testada para os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. Por atacar quatro tipos de HPV, a vacina recebe o nome de quadrivalente. Durante a pesquisa, o efeito da substância foi testado em comparação com placebos.
     Além do combate às verrugas, a vacina foi eficiente em 85,6% dos casos para evitar a infecção persistente pelo vírus.
     Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os tipos 16 e 18 respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os tipo 6 e 11 estão presentes em 90% das verrugas genitais. Nos homens, o HPV pode levar a câncer no pênis, no ânus e na orofaringe.


FONTE: G1.com / Ciências e Saúde

Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com

24 de mai. de 2011

Medicamentos com prazo de validade vencido: O que fazer?

     O ideal é não colocar esses remédios dentro da embalagem original no lixo para evitar que outras pessoas venham a ingeri-los; é preciso ficar atento para não tomar medicamentos vencidos e sofrer reações adversas.
     
     Muitas pessoas têm em casa remédios que não usam mais: comprimidos, xaropes, entre outros. Por isso, surge a dúvida: depois que vencer o prazo de validade desses medicamentos, o que fazer com eles? É correto jogar no lixo ou na pia? A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária orienta como proceder da maneira mais adequada com relação ao assunto.
     “Nós não temos legislação que trate da questão do descarte de medicamentos vencidos ou impróprios para consumo. Mas temos que ter o cuidado de não colocar o remédio na embalagem original no lixo, senão ele vai servir para um catador reaproveitá-lo”, afirma o gerente da Apevisa, Jaime Brito. 
     A dona de casa Nira explica como faz com os remédios vencidos que encontra em sua casa. “Geralmente abro, tiro da cartela o comprimido, coloco no vaso sanitário e dou descarga. Quando é de cápsula, abro e despejo lá também. Com os líquidos, também é a mesma forma”, diz.
     Ela diz que procura sempre conferir a data de validade dos medicamentos, mas às vezes se descuida com relação a isso. “Às vezes me esqueço, deixo na caixinha e o tempo vai passando. Quando vejo que a caixa está cheia de remédios, eu faço uma limpeza nela e vejo a validade”, conta.
     Um costume muito comum das pessoas é cortar a cartela de medicamentos, deixando uma das partes sem a data de validade. “Isso é completamente errado, pois, além de não ter data de validade, deixa o medicamento aberto e sem proteção nenhuma”, diz o gerente.
     Jaime Brito ressalta os perigos de ingerir um medicamento com prazo de validade vencido. “Ele pode fazer não fazer nenhum efeito ou pode dar uma reação adversa dependendo da composição que ele tenha”, afirma.
     Uma solução para o problema dos medicamentos vencidos é a comercialização de remédios fracionáveis. “Todo medicamento fracionável tem o prazo de validade e o número de lote em cada unidade e vem com uma bula para cada comprimido em uma embalagem própria. O grande problema é que isso não pegou no país ainda. Nem a indústria faz todos os medicamentos fracionáveis nem as farmácias se interessam para disponibilizar de forma fracionável”, diz Jaime Brito.

FONTE: pe360°

Enviado por Lunara Caetano (aluna 1° período farmácia - UFPI)

22 de mai. de 2011

Remédios fitoterápicos X Impurezas


     Medicamentos à base de plantas medicinais - fitoterápicos - podem provocar efeitos colaterais, dependendo da dose e da planta; além disso, podem não surtir efeito prometido ou ainda gerar outras doenças.


     Muita gente tem o costume de comprar medicamentos à base de plantas medicinais - os chamados remédios fitoterápicos. Mas é preciso muito cuidado para não adquirir produtos falsificados ou sem registro no Ministério da Saúde.
     No Recife, pesquisadores da Universidade Federal e Federal Rural de Pernambuco descobriram que muitos desses remédios não estão dentro de um padrão de qualidade. Em busca da cura, há quem prefira o que parece mais saudável. “Geralmente eu uso mais o fitoterápico, porque ele não tem contra-indicação. A gente toma e não sente, ele é totalmente natural, né?”, diz a funcionária pública Maria Aparecida Ferraz. Mas não é bem assim.
     Os remédios fitoterápicos podem, sim, provocar efeitos colaterais, dependendo da dose e da planta. Selos que dizem "100% natural" podem enganar o consumidor. O problema pode ser ainda mais grave: podem não surtir o efeito prometido ou ainda gerar outras doenças.
     Durante cinco anos, os estudiosos analisaram mais de 200 produtos - entre chás e comprimidos - e constataram que 59,2% continham alguma impureza. Em outra pesquisa, surge outro dado importante: 92,6% dos medicamentos analisados não tinham bula ou informações na embalagem sobre a indicação de tratamento.
     “As bulas nos produtos fitoterápicos são o principal instrumento de informação ao consumidor, tudo isso tem que vir informando, as propriedades biológicas, o correto uso, os grupos de risco que não podem tomar e outras informações que são necessárias para o uso racional”, explica o pesquisador da UFPE Joabe Gomes de Melo.
     Na hora da compra, o consumidor deve verificar se o remédio está inscrito no Ministério da Saúde. Mesmo os xaropes devem ter o número da inscrição na embalagem - desista do produto "isento de registro". 
     A Vigilância Sanitária já identificou no mercado um golpe a saúde do consumidor. O "Natural Life", que se apresenta como remédio para dores feito à base de plantas, na verdade contém hormônios e outras substâncias químicas. Além de não ter registro, não se sabe onde é fabricado.
     "Nesse caso é um medicamento que está sendo vendido como natural, principalmente para idosos, com dores de coluna, problemas de ortopedia... A gente constatou que ele tinha cinco substâncias corticóides, altíssimas doses de antiinflamatórios, e nós não sabemos o que isso está causando na população que está usando isso como sendo um produto natural", afirma Jaime Brito.



Enviado por Carla Mariana (aluna 1° período Farmácia - UFPI)

Chás e cápsulas naturais: efeitos adversos se usados sem prescrição

     Se um produto é natural e não precisa de prescrição médica para ser usado, ele deve ser seguro, fazer bem à saúde e quase não ter efeitos colaterais, certo? Não necessariamente. A medicina alternativa complementa os cuidados com a saúde — cerca de 25% de todos os medicamentos são derivados de árvores, arbustos ou ervas. Mas, se não usados com cautela, os produtos naturais podem causar reações adversas e até modificar a ação de outros remédios.
     “As pessoas acham que é natural e que pode tomar à vontade. Acham que, se não faz bem, mal não faz. Isso é errado, porque dependendo da dosagem pode virar veneno. Ou seja, não se deve tomar chás ou cápsulas naturais sem orientação”, explica o médico João Marcello Branco. Os fitoterápicos são uma classe de substâncias retiradas da natureza classificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como medicamentos e devem ser tratadas como tal.

     “Algumas ervas potencializam o efeito dos medicamentos sintéticos. Outras atrapalham. Além disso, muitas vezes as drogas e os fitoterápicos são metabolizados no mesmo órgão, como o fígado. Isso sobrecarrega seu funcionamento e pode provocar uma hepatite medicamentosa aguda”, diz Branco.


Misturas Perigosas
CAMOMILA
Usada como calmante e anti-inflamatório, prejudica a ação de remédios para afinar o sangue e bloqueia a absorção de ferro.
ÉFEDRA
Indicada para tratamento de obesidade e asma, a substância aumenta a pressão arterial e pode estimular excessivamente o sistema nervoso central.
GINKGO BILOBA
A planta costuma ser usada para melhorar a circulação e até mesmo a memória, mas pode trazer sérios riscos. O produto potencializa o efeito dos medicamentos para afinar o sangue e pode aumentar o risco de convulsões.
GINSENG
Usado como estimulante, o ginseng interfere na ação de medicamentos para o coração, para controlar a pressão e para diabete. Além disso, o produto prejudica a ação de antidepressivos e de drogas para afinar o sangue.


FONTE: Parceiro da Saúde

Enviado por Paulo Tércio (aluno 1° período farmácia - UFPI)

20 de mai. de 2011

Ácido acetilsalisílico reduz o efeito da fluoxetina

     As interações medicamentosas são tema constantemente tratado neste espaço. Medicamentos considerados pela população como um remedinho comum dando o entender que são praticamente inofensíveis, apresentam grandes riscos e interações perigosas.


     Recentemente, um estudo publicado na revista da Academia Nacional das Ciências Americanas nos EUA, concluem que o ácido acetilsalicílico reduz a eficácia do antidepressivo fluoxetina, reduzindo os efeitos deste medicamento no paciente. 
     A fluoxetina é um dos antidepressivos mais prescritos e geralmente utilizados em tratamentos superiores a seis meses. Os resultado encontrados, de redução do efeito da fluoxetina, podem justificar porque tantas pessoas tratadas com a substancia, não respondem adequadamente ao tratamento.
De acordo com Paul Greengard e Jennifer Warner-Schmidt, do Centro de Investigação Fisher contra a doença de Alzheimer, da Universidade Rockefeller e co-autores deste trabalho, notaram que a eficácia da tomada de apenas antidepressivos, que já é baixa, de 54 por cento apenas, quando esses medicamentos são tomados juntamente com anti-inflamatórios, a taxa de sucesso cai para cerca de 40 por cento.
     Segundo ainda a Revista, pesquisas conduzidas em ratos mostram que tratamentos simultâneos com antidepressivos e anti-inflamatórios tornavam os animais significativamente menos receptivos ao tratamento contra a depressão e ansiedade, em comparação com os medicados apenas com antidepressivos.
     "Os resultados desta pesquisa podem ter implicações importantes para o tratamento da depressão, dadas as altas taxas de resistência a estes fármacos",  referiu Jennifer Warner-Schmidt.

FONTE: José Vilmore (blog 180graus.com)


Enviado por Laynne Hellen (aluna 1º período farmácia - UFPI)

18 de mai. de 2011

Morador de San Francisco diz ter se curado do vírus do HIV


Los Angeles (EUA.), 17 mai (EFE).- Um morador de San Francisco (Califórnia), que em 2005 descobriu que tinha contraído o vírus HIV, afirmou em entrevista ter se curado totalmente meses depois da publicação de um estudo que sustentava que o paciente "mostrava evidências" de sua recuperação.
"Estou curado do vírus do HIV", disse na segunda-feira Timothy Ray Brown, de 45 anos, em declarações à emissora local "CBS 5" reproduzidas nesta terça-feira pela imprensa.
"Nossos resultados sugerem que o paciente se curou do vírus do HIV", disseram os autores do estudo publicado na edição de dezembro de 2010 da revista científica "Blood", que ratifica um relatório anterior sobre o tema publicado em fevereiro de 2009.
Brown teve que ser submetido a um tratamento contra leucemia mielóide e, por isso, necessitou passar por um transplante de células-tronco de um doador que possuía um gene hereditário pouco comum, associado à redução do risco de contrair o HIV.
Os médicos do Hospital Médico Universitário da Caridade, em Berlim (Alemanha), selecionaram as células-tronco do tipo CD4, que não possuem o receptor CCR5, necessário para que o vírus se propague pelo organismo.
Antes do transplante, Brown foi submetido à quimioterapia e à radioterapia.
Brown teve uma recaída da leucemia 13 meses mais tarde e foi submetido a um novo transplante de células-tronco do mesmo doador. O paciente assegura não ter tomado nenhum tipo de medicação desde então.
Em 2009, "The New England Journal of Medicine" informou que, após 20 meses sem tomar os antirretrovirais, não havia sinais de HIV em seu organismo.
Os especialistas, no entanto, lembram que se trata de um tratamento custoso e "arriscado", que não pode ser aplicado em todos os pacientes e que não se trata de uma cura definitiva para a aids.



FONTE: UOL notícias

Enviado por Ryan Batistel (leitor do blog)


XXV Prêmio Jovem Cientista

     O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou o XXV Prêmio Jovem Cientista (PJC) com o tema "Cidades Sustentáveis".  O prêmio é aberto à participação de estudantes e jovens pesquisadores de todas as regiões do país, apresentando quatro categorias: graduado, estudante do Ensino Superior, estudante do Ensino Médio e mérito institucional. É importante salientar que é concedida uma menção honrosa a um pesquisador com título de doutor, relacionado ao tema desse ano. 


Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas 
bloginfarmacia@gmail.com

17 de mai. de 2011

Justiça suspende dois medicamentos de uso psiquiátrico


     A Justiça Federal em Brasília determinou a anulação do registro de dois medicamentos genéricos usados no tratamento de doenças psiquiátricas. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Trata-se de produtos que possuem como princípio ativo o oxalato de escitalopram, usado no tratamento de depressão, ansiedade e TOC (transtorno obsessivo compulsivo). O nome comercial do primeiro registro do medicamento é Lexapro.
     
     A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou que vai recorrer da decisão. Caso o entendimento seja mantido pela Justiça, defensores dos genéricos temem que ela abra um precedente para outros tribunais anularem o registro de novos genéricos ou anularem alguns já existentes.
     Na sua decisão, o juiz entendeu que os dois genéricos cujo registro ele mandou cancelar foram feitos com base em testes de segurança do laboratório dinamarquês Lundbeck, o primeiro a registrar o medicamento. Para o magistrado, esses testes, exigidos pela Anvisa, têm que ser mantidos em sigilo pela agência por dez anos, mesmo que a patente da droga já tenha expirado.
     A Anvisa nega disponibilizar os testes de laboratórios para outras empresas.
     Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, Odnir Finotti classificou a decisão como "preocupante", porque pode afetar outros remédios. Ele afirmou também que os fabricantes de genéricos não utilizam os estudos feitos por outras empresas.


FONTE: Saúde Business Web

Enviado por Rebeca Castelo (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

"Preços de genéricos podem variar até 1000%,"diz Procon

Os preços dos medicamentos genéricos podem variar até 986,96%, segundo pesquisa divulgada, nesta segunda-feira, (16), pelo Procon de São Paulo. O levantamento apurou os valores cobrados por 52 remédios genéricos e de referência (de marca) em 15 drogarias distribuídas pelas cinco regiões do município.

     Em comparação com os medicamentos de de marca, a pesquisa apontou que os genéricos são, em média, 57,25% mais baratos. Entre os remédios de marca a variação de preço chegou a 134,90%. O Amoxil (Amoxicilina da fabricante Glaxosmithkline) foi encontrado por R$ 20,86 na farmácia mais barata e R$ 49,00 na mais cara. A menor diferença entre os de referência foi de 39,36% para o Aldomet (Metildopa da Aspen Pharma), que variou de R$ 13,54 a R$18,87.
     Por região, a zona sul paulistana foi a que apresentou a média de preços mais baixos. Segundo o estudo, entre 75% e 100% dos remédios estavam com preços iguais ou inferiores a média geral. Na zona oeste o percentual ficou entre 6% e 24%, na norte, entre 10% e 38%, na leste, entre 6% e 81%, e no centro, entre 16% e 77%.
     A aplicação de descontos, a rentabilidade da loja e as condições comerciais de compra foram alguns dos fatores apontados pelo Procon como determinantes de preço. O órgão destacou ainda que em algumas redes de drogarias há políticas diferentes para cada canal de venda: loja física, telefone e página na internet.


FONTE: Saúde Business web

Enviado por Thalyta Batista (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

16 de mai. de 2011

Medicamento usado para o combate ao HIV funciona contra Câncer de Colo do Útero

     A publicação científica “Antiviral Therapy” publicou recentemente que uma droga usada para combater o HIV também funciona contra o câncer de colo uterino. A droga Lopinavir foi descoberta pela equipe da Universidade de Manchester, no Reino Unido.
HPV
     O remédio é capaz de fazer uma alteração no sistema de defesa do vírus em células infectadas nas mulheres. Hoje já existem vacinas contra o HPV, no entanto, as imunizações não funcionam em mulheres que já adquiriram o vírus.
     “O HPV é uma doença viral, na qual alguns subtipos desse vírus podem ocasionar tumores malignos. O tratamento é a remoção das lesões condilomatosas, mas não é possível a erradicação do HPV”, explica a farmacêutica e tutora do Portal Educação, Jeana Escher.
     É importante destacar que o Lopinavir só tem efeito contra o HPV quando é administrado em doses até 15 vezes maiores que as recebidas normalmente por paciente que têm AIDS. Vale lembrar que o medicamento está disponível em formato de comprimidos.

FONTE: Portal Educação

Enviado por Thalyta Batista (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

11 de mai. de 2011

Anvisa inclui serviços farmacêuticos no controle de antimicrobianos


     A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou a RDC 44/10, que dispunha sobre o controle de antimicrobianos, e publicou, na edição do “Diário Oficial da União” de hoje (09.05.11), a RDC 20, uma nova norma dispondo sobre o assunto e acrescentando os serviços prestados pelos farmacêuticos na dispensação desses produtos, não só nas farmácias e drogarias particulares, como previa a versão original da Resolução, mas também nas farmácias públicas. “A Anvisa, no novo texto, reconheceu o papel relevante do farmacêutico na promoção do uso racional de antimicrobianos”, comemora a Diretora Secretária-Geral do Conselho Federal de Farmácia, Lérida Vieira.
     A RDC 44/10 foi alvo de críticas contumazes dos diretores e do Plenário do CFF, devido ao fato de não fazer nenhuma menção ao farmacêutico no contexto do controle de antimicrobianos. O Presidente do Órgão, Jaldo de Souza Santos, reagiu, argumentando que a Anvisa, ao tratar de antibióticos, não estava conseguindo enxergar a importância justo do profissional do medicamento, que é o farmacêutico.
     A Diretora Secretária-Geral do CFF, Lérida Vieira, por sua vez, declarou que o erro da Anvisa comprometia a sua própria intenção de racionalizar o uso de antimicrobianos, uma vez que, não incluindo, nesse contexto, os serviços farmacêuticos, ela estava desqualificando a dispensação. “A Anvisa estava cometendo um erro perigoso, pois, ao não prever os serviços profissionais dos farmacêuticos no controle dos antimicrobianos, nas farmácias e drogarias, ela abria espaço para que a ação de leigos nesse sentido”, denuncia.
O CFF ESTAVA CERTO – Lérida Vieira explica que o CFF estava absolutamente correto, quando criticou o texto da RDC 44/10 e decidiu elaborar uma proposta de resolução que dispunha sobre as atribuições do farmacêutico na dispensação e controle de antimicrobianos.
     A proposta ficou em consulta pública, pelo período de 45 dias, e foi aprovada pelo Plenário, na reunião dos dias 18 e 19 de janeiro de 2011, e publicada no “Diário Oficial da União”, em 28 de janeiro, com o número 542/11. “A resolução foi uma resposta do CFF ao vácuo deixado pela RDC 44/10, da Anvisa”, argumenta Lérida Vieira, responsável pela iniciativa de elaboração da norma do CFF. Ela acrescenta que o texto anterior da Anvisa estava focado exclusivamente na prescrição. “Ora, isto não é o suficiente. Até porque o medicamento que é prescrito tem de ser dispensado. E quem dispensa é o farmacêutico”, critica.

Clique aqui, e veja a RDC 20/11, na íntegra.

FONTE: CFF

Enviado por Pedro Simão (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

PÍLULAS CONTRA ASMA É TÃO EFICIENTE QUANTO BOMBINHAS

     Um estudo da Universidade de East Anglia, na Reino Unido, mostra que drogas em formato de pílula podem ser menos incômodas e tão eficientes quanto os inaladores para combater a asma. O trabalho foi divulgado na revista médica “New England Journal of Medicine” nesta quarta-feira (4)

     A pesquisa contou com 650 pacientes com asma crônica, acompanhados durante dois anos. Durante esse tempo, os cientistas norte-americanos descobriram que as pílulas do remédio “Singulair” e “Accolate” controlaram a doença tão bem quanto as bombinhas com esteroides normalmente usadas por asmáticos.
     Nas regras de prescrição para o combate da asma no Reino Unido, o uso de pílulas é apenas a terceira opção, ficando atrás das bombinhas, já que a comunidade científica julgava os inaladores melhores para o tratamento.
     Segundo os responsáveis pelo estudo, as pílulas seriam úteis a 80% dos pacientes que apresentam dificuldades para usar as bombinhas ou que não queiram receber esteroides.
     A asma é uma doença inflamatória que reduz ou obstrui as vias aéreas de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Os músculos dos brônquios dos pacientes ficam mais contraídos e o orifício pelo qual o ar chega aos pulmões é menor. Os sintomas mais comuns ao portador são: falta de ar, sensação de aperto e chiado no peito e tosse.

FONTE: G1 - SP

Enviado por Guilherme Rodrigues (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

Cinco mil doentes sem medicamento único contra Parkinson


     O Parkadina, um dos principais medicamentos utilizado no tratamento dos sintomas da Parkinson, está esgotado nas farmácias portuguesas. A informação foi avançada, esta segunda-feira, pelo «Jornal de Notícias» (JN) e confirmada ao tvi24.pt pela Associação de Doentes de Parkinson.
     Os doentes têm notado dificuldades em comprar o medicamento. Essa dificuldade começou há um mês e tem-se agravado», conta Helena Machado, presidente da Associação de Doentes de Parkinson. 
     Não sabemos se o problema está na origem, ou seja, no laboratório, se na distribuição. Com o laboratório, o atendimento telefónico é complicado e não temos conseguido falar com eles», diz Helena Machado, em declarações ao tvi24.pt.
     De acordo com o JN, sete farmácias contactadas em Lisboa e no Porto dizem não ter o medicamento há já várias semanas. Só duas em Lisboa disseram ter apenas uma embalagem cada. A falta do medicamento não põe em risco a vida do doente, mas potencia uma degradação da sua qualidade de vida. A Associação tem estado a aconselhar os doentes a consultar o seu médico assistente, no sentido de encontrar uma alternativa, já que o Parkadina não tem genérico, nem substituto. 
     O problema coloca-se no doente que deixa de comprar o medicamento porque ele não existe na farmácia e não tem acesso ao seu médico assistente», teme Helena Machado. 
     O medicamento em causa é fabricado por um laboratório sedeado em Coimbra, os laboratórios Basi, e distribuído por uma empresa farmacêutica de Mortágua, a FHC. O tvi24.pt tem, ao longo da manhã, tentado contactar ambas as empresas, mas, até ao momento, tal revelou-se impossível.



Enviado por Karla Genini (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

Robótica a serviço da medicina


     Novos custos em saúde sempre geram polêmica – ou, no mínimo, levantam discussões, mesmo quando estão relacionados à aplicação de técnicas modernas da medicina. Com a cirurgia robótica, não é diferente, ainda que as vantagens sejam perceptíveis, tanto para os pacientes, quanto para os médicos. As novidades e benefícios da técnica em oncologia foram discutidos durante o I Simpósio Sul-Americano de Cancerologia, que aconteceu em Vitória (ES), de 5 a 7 de maio.
     Segundo o coordenador do Centro de Cirurgia Torácica Minimamente Invasiva e Robótica do Hospital Israelita Albert Einstein, Ricardo Santos, um dos palestrantes, os custos com a cirurgia por robô são justificáveis. O procedimento permite incisões cirúrgicas menores, o que reduz o risco de infecções e a necessidade de transfusões sanguíneas. A recuperação do paciente é mais rápida, menos dolorosa e o tempo de internação é menor. Isso quer dizer que os custos com a internação hospitalar também são reduzidos.
     “Observamos a situação no hospital Albert Einstein, onde mais de 500 cirurgias já foram realizadas e o impacto financeiro com a compra do aparelho há alguns anos já foi minimizado”, enfatiza Santos. Ele é responsável pela primeira cirurgia robótica do tórax em oncologia da América Latina. O médico passou 10 meses planejando o procedimento, depois de sete anos de especialização em robótica nos Estados Unidos.

Informações pelo site http://www.sulamericanodecancerologia.com.br


FONTE: Saúde Business Web

Enviado por Juliane Brígida (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

Nova pesquisa de vacina contra a dengue é feita com um pé de feijão

     No pé de feijão, a esperança de combate à dengue. Em um laboratório da Universidade Estadual do Ceará, pesquisadores isolaram uma proteína do vírus e depois injetaram nas células da planta. Segundo eles, as mudas começaram a se reproduzir com essa proteína, que é capaz de tornar o organismo imune aos quatro sorotipos de dengue que circulam hoje no país.
     A proteína retirada das plantas foi injetada em camundongos, que a partir de então começaram a ser analisados. Os testes revelaram que, aproximadamente sete dias depois do processo, os animais começaram a produzir anticorpos.
     Para comprovar a eficácia, os anticorpos dos camundongos foram injetados em células de macacos, que têm mais semelhanças com as do homem.

     Pelo menos outros três outros tipos de vacina contra dengue estão sendo desenvolvidas no Brasil. A da Universidade Estadual do Ceará é a primeira que utiliza um vegetal no processo de produção. O que, segundo os pesquisadores, diminui os custos e os riscos de reações. Agora o laboratório está à procura de um instituto para começar os testes em seres humanos.
     "Mesmo que essa vacina seja eficaz e não seja tóxica, a previsão do Ministério da Saúde é que ela só poderá ser usada em larga escala no país daqui há uns quatro ou cinco anos, se tudo der certo", conta Manoel Dias da Fonseca Neto, representante da Secretaria de Saúde do Ceará.

     Enquanto isso não acontece, os especialistas lembram: eliminar os criadouros do mosquitoAedes aegypti ainda é a forma mais eficiente de prevenir a dengue.
O instituto Butantan em São Paulo, a Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Espírito Santo também pesquisam uma vacina contra a dengue.

Enviado por Miguel Castro (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

Pesquisas com RNA interferente não é mais alvo das indústrias farmacêuticas


     Quando o RNA interferente (RNAi) arrebatou os biólogos há alguns anos, as companhias farmacêuticas apressaram-se a dominar o que parecia uma maneira rápida e certeira de desenvolver novos medicamentos. No entanto, milhares de milhões de dólares mais tarde, algumas daquelas mesmas companhias estão a perder o entusiasmo pelo RNAi, como é chamado. E isso tem levantando dúvidas sobre a rapidez com que a técnica, que venceu o prémio Nobel ao conseguir desactivar genes específicos, poderá render a prometida recompensa dos medicamentos inovadores, avança o The New York Times, citado pelo Yahoo Notícias.


A maior bomba foi lançada em Novembro, quando a gigante farmacêutica suíça Roche declarou que cancelaria os seus esforços para desenvolver medicamentos usando o RNAi, depois de investir cerca de 500 milhões de dólares ao longo de quatro anos.
Na semana passada, como parte de um amplo corte em pesquisa, a Pfizer decidiu fechar a sua unidade de 100 funcionários trabalhando com o RNAi e tecnologias relacionadas.
      A Abbot Laboratories também cancelou silenciosamente os seus trabalhos com o RNAi.
     "Em 2005 e 2006, houve um súbito acúmulo de expectativas de que o RNAi curaria muitas doenças num intervalo muito pequeno", disse Johannes Fruehauf, vice-presidente de pesquisa da Aura Biosciences, uma pequena empresa investindo no campo. "Acredito que parte da excitação está a acabar, dando lugar a uma visão mais realista", acrescentou.
     O problema é que, embora os fármacos trabalhando com o mecanismo do RNAi realmente possam desactivar genes, é muito difícil levar esses medicamentos até as células necessárias.
     Numa época em que as companhias farmacêuticas já estão a reduzir os seus gastos em investigação, o RNAi tem vindo a perder espaço para alternativas que parecem mais próximas de gerar medicamentos
comercializáveis.
"Não tenho dúvidas de que, com o tempo, o RNAi chegará ao mercado", disse Klaus Stein, chefe de modalidades terapêuticas da Roche.
Mas o responsável acrescentou: "Quando analisamos o assunto, chegamos à conclusão de que temos oportunidades com uma prioridade mais alta".
A perda de apetite nas grandes companhias tem prejudicado empresas menores que se especializaram em RNAi.
A Alnylam Pharmaceuticals, amplamente considerada a líder entre essas empresas, reduziu a sua força de trabalho em um quarto no ano passado, depois de a Novartis ter resolvido não prosseguir com a parceria.
E diversas pequenas empresas fracassaram em cumprir as suas promessas, feitas a investidores, de que formariam alianças com grandes companhias farmacêuticas em 2010.
Ainda assim, muitos executivos e cientistas dizem que progressos estão a ser feitos.
Na semana passada, duas empresas farmacêuticas europeias de médio porte assinaram contratos para explorar o desenvolvimento de fármacos com RNAi.
Embora ainda não existam provas definitivas de que o uso do RNAi possa efectivamente tratar uma doença humana, hoje existem cerca de doze medicamentos de RNAi em ensaios clínicos, um recorde até hoje.
É comum entusiasmo inicial por nova tecnologia entrar em declínio. Não é incomum, segundo executivos e cientistas, que o entusiasmo inicial por uma nova tecnologia entre em declínio, mesmo com a tecnologia sendo lentamente aperfeiçoada.
Levou mais de 20 anos para que a descoberta dos anticorpos monoclonais, em meados da década de 1970, se transformasse em remédios amplamente vendidos - como o Avastin®, para o câncer, e o Humira®, para a artrite reumatóide.
"Grande parte da excitação pelo RNAi foi irracionalmente alta, para começar, e hoje é irracionalmente baixa", disse David Corey, professor de farmacologia no Centro Médico da Universidade do Texas, em Dallas.


FONTE: PFarma

Enviado por Luis Mário (aluno 1º período farmácia - UFPI)

3 de mai. de 2011

Farmacêuticos travam guerra contra 'genérico' de remédio biológico

     Eles atacam células específicas, como as de um tumor. Feitos a partir de substâncias vivas, os remédios biológicos são considerados a principal inovação em medicamentos dos últimos anos.
  A esperança é que esses remédios tragam avanços em áreas em que a ciência está perdendo. Essa tecnologia já está sendo aplicada para tratar certos tipos de tumor (linfoma e câncer de mama) e doenças autoimunes (artrite reumatoide e psoríase).
  Enquanto se espera que os remédios biológicos ganhem a batalha contra as doenças, a indústria de pesquisa e a de genéricos trava uma guerra não declarada sobre como será a reprodução desses medicamentos quando os originais perderem as patentes.
  O correspondente ao "genérico" da droga biológica é o chamado biossimilar.
  A aprovação dos biossimilares poderá reduzir de 10% a 20% o valor dos tratamentos biológicos, de alto custo para o consumidor e para o sistema público de saúde.
  "Como aprovar um biossimilar? A discussão agora é até onde precisamos testar. A [empresa] que descobriu a molécula quer muitos estudos, para adiar o lançamento do concorrente;a de genérico, poucos, para colocar mais rápido seu produto no mercado", diz o oncologista Paulo Hoff, diretor do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira.
  Hoff é da opinião que, para produzir um biossimilar, serão necessários mais estudos do que para a aprovação de um genérico como os que existem hoje, feitos com drogas de síntese química.
  "Replicar todos os estudos talvez não seja necessário, mas é preciso um mínimo. A maior parte dos médicos é a favor dos biossimilares com ressalvas. A licença para que sejam produzidos é benéfica, aumenta a gama de opções do médico e reduz o custo para a população", afirma.

FONTE: folha.com
Enviado por: Natassia Monte (1º período Farmácia - UFPI)