26 de out. de 2010

SUPERBACTÉRIA: Anvisa regulamenta uso de álcool gel

      A superbactéria KPC é resistente a antibióticos. Ela surgiu em 2000, nos Estados Unidos, e hoje é uma preocupação mundial. No Brasil, esse micro-organismo está presente tanto em hospitais públicos como privados, em vários estados.      
      Na última sexta-feira (22), a Anvisa aprovou uma norma para estimular a higienização de profissionais de saúde e evitar novos casos da superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) e de outros micro-organismos resistentes a antibióticos.    

                                adaptação: Mirna Gois
Superbactéria KPC

      Hoje, A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União resolução que torna obrigatório, em todos os serviços de saúde, a disponibilidade de álcool gel para limpeza antisséptica das mãos. O objetivo é evitar a propagação da superbactéria KPC e de outros micro-organismos resistentes a antibióticos. 

OBS: Os estabelecimentos públicos e particulares de saúde terão 60 dias para cumprimento dessa determinação.


FONTE: UOL (Ciências e Saúde) 


 
Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com

20 de out. de 2010

Em Debate: Animais em Pesquisa Científica

      A Revista VEJA realiza uma série de entrevistas com especialistas sobre o uso de animais na Ciência, cujo debate se insere na fronteira entre a biologia, a ética e o Direito. Participe você também desse debate de idéias!
     Em sua primeira sessão de entrevistas acontece com o médico Ray Greek (autor do livro: Ciência das Espécies: Por que Experimentos com Animais Prejudicam os Humanos, sem edição no Brasil) segundo o mesmo não só é desnecessário o uso de animais em pesquisas científicas, como esta opção poderia até atrasar o avanço da ciência.

"As drogas deveriam ser testadas em computadores, depois em tecido humano e daí sim, em seres humanos. Empresas farmacêuticas já admitiram que essa será a forma de testar remédios no futuro." (Ray Greek)

     Neste domingo, o também médico Michael Cohn faz a defesa do uso de animais. É graças a este tipo de pesquisa, segundo ele, que os humanos vivem cada vez mais e melhor. Na segunda-feira, é a vez do advogado Steven Wise, professor de direito dos animais da Universidade de Harvard, que defende que algumas espécies deveriam possuir os mesmos direitos à integridade e liberdade física que os humanos. Já na terça-feira, o site vai publicar reportagem sobre a história do uso de animais pela ciência, ressaltando os maiores sucessos e insucessos dessa prática.

E você? Qual sua posição em relação ao uso de animais em pesquisas científicas? Deixe sua opinião ou Vote no site da Veja AQUI

                                Marco Túlio Pires
No sentido horário: no alto, à esquerda, ativistas protestam na Malásia contra a instalação de uma empresa de biotecnologia que faz testes pré-clínicos com animais; ativistas a favor dos testes com animais marcham no Campus da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos; integrantes do PETA (People for the Ethical Treatment of Animals - Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), protestam contra o uso de animais em testes de cosméticos, na Índia

FONTE: REVISTA VEJA


Mirna Gois
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18 de out. de 2010

Medicamento para tratar Toxicodependentes

Toxicodependentes Refere-se a um estado de dependência psicológica e/ou física originado pelo consumo repetido de uma substância psicoactiva, caracterizado pela procura e consumo compulsivo, por vezes descontrolado, de drogas que persiste mesmotendo em conta consequências negativas extremas (Dianova Portugal).
 
      A agência norte-americana reguladora do medicamento (FDA) aprovou terça feira (12/10) a utilização de um medicamento para o tratamento de consumidores dependentes de opiáceos, como a heroína ou morfina.
      O medicamento Vivitrol, da farmacêutica Alkermes, já é utilizado em tratamentos de alcoolismo.


     A procura de drogas torna-se compulsiva em larga medida como resultado dos efeitos do uso prolongado no funcionamento cerebral e, em consequência, no comportamento.     
     Os estudos realizados por aquela empresa farmacêutica mostraram que os pacientes que consumiram o medicamento estão menos susceptíveis de retomar o consumo de drogas do que aqueles que tomam placebos.

FONTE: DN CIÊNCIA

Mirna Gois
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14 de out. de 2010

Butantan cria remédio contra Asma à base de veneno de peixe

Substância foi aprovada na primeira fase de testes. 
Remédio não tem efeitos colaterais.

  Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, desenvolveram uma nova droga contra a asma. A substância, à base de veneno de peixe. Esse é o resultado de 14 anos de pesquisa.
   Uma substância transformada em pó que promete ser um grande alívio pra quem sofre de asma, doença que atinge pelo menos 16 milhões de brasileiros. Diluído em água e absorvido por inalação, o remédio foi testado em camundongos inoculados com uma proteína que provoca a asma. Horas depois, todos se livraram dos sintomas da doença.
   Ao pesquisar o veneno deste peixe, a cientista Mônica Lopes Pereira, do Instituto Butantan, descobriu que ele tem uma substância muito parecida com o anti-inflamatório usado para combater uma série de doenças, entre elas, a asma. Como ele é praticamente igual a substância natural, o novo medicamento não provoca efeitos colaterais, e ainda apresenta outras vantagens, segundo a pesquisadora.
   O Instituto Butantan já patenteou a droga no Brasil. Mas, antes de virar remédio, a substância tem que ser testada em humanos. Se tudo der certo, o medicamento deve chegar às farmácias em, no máximo, três anos.

 
FONTE: G1-SP (13/10/2010)


Mirna Gois
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11 de out. de 2010

Anvisa apreende medicamento falso no aeroporto de Viracopos



      Medicamentos falsificados e contrabandeados foram apreendidos, nesta segunda-feira (11/10), em operação conjunta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal , no Aeroporto Internacional de Viracopos, Campinas. A drogaria que oferecia os produtos ilegais foi interditada.
      Anabolizantes da marca Winstrol, contrabandeados da Argentina, e 100 cartuchos falsificados dos medicamentos Viagra e Cialis estavam sendo vendidos irregularmente na Drograria Gio. O proprietário do estabelecimento foi preso em flagrante.

FONTE: Imprensa/Anvisa

 

Mirna Gois
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7 de out. de 2010

Selo de Segurança para Medicamentos

Objetivo é combater a venda de remédios falsificados e contrabandeados. Só em 2010, a Anvisa apreendeu 53.575 mil medicamentos falsificados e contrabandeados e 62,9 toneladas de medicamentos sem registro.

 

      A partir de janeiro de 2011, as caixas de medicamento começarão a ser etiquetadas com um selo de segurança que será reconhecido por leitores ópticos em todas as farmácias e drogarias do país, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a indústria e as farmácias terão um ano para se adaptar às medidas. Até 15 de janeiro de 2012 todo medicamento deverá ter este selo de segurança.

remédio com selo de segurança


       

      Os selos, auto adesivos, serão aplicados diretamente nas caixas dos medicamentos e terão um marcador único reconhecido apenas pelo leitor óptico. Cada selo terá ainda uma numeração individual não repetitiva chamada de Identificador Único de Medicamento (IUM), e também fará parte das notas fiscais eletrônicas.

 

Matéria na Íntegra AQUI

FONTE: G1 notícias (06/10/2010)


Mirna Gois
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4 de out. de 2010

Anvisa cancela registro do medicamento Avandia

O medicamento Avandia, usado no tratamento contra diabetes tipo dois teve o cancelamento do seu registro pela ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nesta quarta-feira (29/09/2010).

     A decisão foi tomada depois que estudos confirmaram os riscos de infarto, insuficiência cardíaca e derrame provocados pelo uso do medicamento. E o que ficou mais claro recentemente foi exatamente o fato de que os riscos são superiores aos benefícios e, portanto, não se justifica manter no mercado um medicamento que tenha esse grau de risco."
 
                               Medicamento Avandia
      
     O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Ricardo Meirelles, afirma que a discussão sobre a proibição do Avandia existe há muito, porém, só agora foram confirmados os malefícios do medicamento. "Ele não tinha sido ainda retirado porque por outro lado é ele um medicamento eficiente para tratar o diabetes.    Apesar da proibição, Ricardo Meirelles destaca que não há motivos para pânico. Segundo ele, a substituição do medicamento deve ser feita com calma, sempre orientada por um médico. Além disso, A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou também que o laboratório que fabrica o Avandia recolha o produto em todo o País.
 
FONTE: Portal Terra (29/09/10)

 
Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
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