13 de jun. de 2011

Kit desenvolvido no Brasil ajuda a identificar as principais bactérias E. Coli

Um kit desenvolvido no Amazonas ajuda a identificar as principais cepas da bactéria E. Coli. A investigação para a criação do método, chamado de multiplex PCR, foi iniciado em 2007 pela pesquisadora da Fiocruz Amazônia, Patrícia Orlandi.
     Durante o estudo em crianças de 0 a 10 anos de Manaus, Orlandi e Nobre, elas observaram que há muitos casos de infecção pela E.coli no Amazonas, porém, não foi detectada nas amostras a existência de duas toxinas ao mesmo tempo. A pesquisadora não descarta a possibilidade de ocorrer a síndrome hemolítico-urémico (SHU) no Amazonas, por isso, enfatiza que é necessário fazer o diagnóstico precoce, evitando, dessa forma, as complicações que podem levar o paciente à morte.
     Atualmente, a recente epidemia de infecção causada pela nova cepa da bactéria Escherichia coli entero hemorrágica (EHEC), ocorrida na Alemanha, tem causado grande repercussão por ter levado dezenas de pessoas à morte.
     Em 1982, a bactéria foi reconhecida, pela primeira vez, como causa de enfermidade nos Estados Unidos, durante um surto de diarreia sanguinolenta severa, ocasionada pela ingestão de hambúrgueres mal passados contaminados com E. coli O157:H7.
     Desta vez, a cepa O104:H4 está se alastrando pela Europa e já superou o número de 1,6 mil infectados, provavelmente, em decorrência do consumo de vegetais crus ou através da transmissão pessoa à pessoa, via oral-fecal, por descuido nos hábitos de higiene.

FONTE:  Isaude.net

Enviado por Michael Soares (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

Pele de Sapo: descoberta de medicamento para mais de 70 doenças

     Cientistas descobriram proteínas na pele de sapos que poderão ser usadas para tratar câncer, diabetes, acidente vascular cerebral (derrame) e pacientes transplantados.
     Na verdade, a descoberta tem potencial para o desenvolvimento de novos tratamentos para mais de setenta doenças e condições que afetam mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.
     Os compostos descobertos atuam regulando o crescimento dos vasos sanguíneos.
     A equipe do professor Chris Shaw, da Universidade Queen's, em Belfaste, identificou duas proteínas que podem ser usadas de forma controlada e dirigida para regular a angiogênese - o processo pelo qual os vasos sanguíneos crescem no corpo.
     Um detalhe interessante é que uma das proteínas tem a capacidade de estimular o crescimento dos vasos sanguíneos, enquanto a outra inibe esse crescimento.
     As proteínas foram encontradas nas secreções da pele da Rã Macaco Cerosa (Waxy Monkey Toad) e do Sapo Gigante Barriga de Fogo (Giant Firebellied).
     Os cientistas capturaram os animais na natureza e extraíram cuidadosamente as secreções, antes de liberá-los de volta à vida selvagem. Os sapos não são prejudicados de nenhuma forma durante esse processo.
     O cientista conta que já foram investidos entre US$4 e 5 bilhões pelas empresas farmacêuticas nos últimos anos na busca de formas de controlar o crescimento dos vasos sanguíneos - tudo sem sucesso até agora. A saída então foi voltar-se para a natureza.
     "Seria uma grande vergonha haver algo na natureza que seja potencialmente a droga milagrosa no tratamento do câncer e não fizéssemos tudo ao nosso alcance para colocá-la para funcionar," conclui o cientista.



Enviado por Karla Genini, Izabela Borges e Lunara Caetano (alunas 1º período Farmácia - UFPI)

O FDA fornece a designação de medicamento órfão ao EPI-743 da Edison Pharmaceuticals


     Mountain View, California -Edison Pharmaceuticals, Inc. anunciou no dia 07 de junho (terça-feira),que a Administração dos Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos concedeu a designação de medicamento órfão ao IPE-743 para o tratamento de doenças herdadas da cadeia respiratória mitocondrial. Atualmente, estas doenças mitocondriais afetam cerca de 60.000 pessoas.
     O Regulamento do Medicamento Órfão, aprovado em 1982, fornece incentivos para as empresas referentes ao tratamento para doenças que afetam menos de 200.000 pessoas nos Estados Unidos. Esta designação prevê uma revisão acelerada e um período de sete anos de exclusividade com a aprovação do FDA.
     O FDA concedeu a designação de medicamento órfão ao EPI-743 da Edison baseado na revisão do pedido, que incluía dados clínicos e pré-clínicos demonstrando a eficácia e o perfil de segurança favorável.
     Doenças mitocondriais herdadas são doenças genéticas que compartilham elos de defeitos comuns na forma como as células produzem e regulam a energia. Podem surgir através de um defeito nos genes localizados no núcleo ou mitocôndrias. Estima-se que 2.000 defeitos no DNA nuclear e 200 defeitos no DNA mitocondrial têm sido identificados como sendo de origem patogênica (1). Doenças mitocondriais herdadas são clinicamente diversificadas e mal compreendidas. Podem afetar praticamente qualquer sistema de órgãos no corpo. Como os tecidos cerebrais e musculares usam uma quantidade extraordinária de energia, as mesmas são dramaticamente afetadas por estas desordens. Doenças mitocondriais geralmente apresentam manifestações do sistema nervoso central, mas também resultam em uma variedade de outros sinais clínicos importantes que incluem diabetes, insuficiência hepática, surdez, cegueira, insuficiência renal além da fraqueza muscular e fadiga.
     Atualmente, a ciência está na fronteira da medicina mitocondrial. Algumas doenças que anteriormente não tinham uma causa conhecida, agora estão sendo definidos, na etiologia, como sendo mitocondrial. É possível que no futuro, a doença mitocondrial estará envolvida em doenças adicionais, tais como na biologia do câncer.




Enviada por Carla Mariana (aluna 1º período farmácia - UFPI)

Anvisa alerta para índice de remédios falsificados no Brasil

     A informação dada pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) de que 20% dos medicamentos vendidos no Brasil são fruto de contrabando, pirataria ou não têm registro na própria entidade, por serem fabricados irregularmente, é uma das justificativas para o workshop “Combate aos Medicamentos Falsificados”, realizado na quarta-feira (8) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) em Manaus.
     Reunindo farmacêuticos, fiscais, de representantes da Delegacia do Consumidor, polícias Rodoviária e Federal, Fundação de Vigilância Sanitária (FVS) e Sindicato dos Farmacêuticos, a Semsa trouxe especialistas em segurança de produtos de grandes fabricantes de remédios como Pfizer, Eli Lilly, Sanofi-Aventis, MSD, Abbott e Bayer, que mostraram como agem os falsificadores.
     Eles atuam em quadrilhas, produzindo anabolizantes e remédios para disfunção erétil trazidos do Paraguai e da China, alertou Marco Fabris, chefe do setor de Fiscalização de Produtos da Semsa.
     A atenção à falsificação deve aumentar, porque enquanto no ano passado aconteceram 59 apreensões de produtos falsos em todo o País, neste ano já ocorreram 41, apesar de estarmos no mês de junho.


FONTE: UOL

Enviada por Carla Mariana (aluna 1º período Farmácia - UFPI)