Cientistas descobriram proteínas na pele de sapos que poderão ser usadas para tratar câncer, diabetes, acidente vascular cerebral (derrame) e pacientes transplantados.
Na verdade, a descoberta tem potencial para o desenvolvimento de novos tratamentos para mais de setenta doenças e condições que afetam mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.
Os compostos descobertos atuam regulando o crescimento dos vasos sanguíneos.
A equipe do professor Chris Shaw, da Universidade Queen's, em Belfaste, identificou duas proteínas que podem ser usadas de forma controlada e dirigida para regular a angiogênese - o processo pelo qual os vasos sanguíneos crescem no corpo.
Um detalhe interessante é que uma das proteínas tem a capacidade de estimular o crescimento dos vasos sanguíneos, enquanto a outra inibe esse crescimento.
As proteínas foram encontradas nas secreções da pele da Rã Macaco Cerosa (Waxy Monkey Toad) e do Sapo Gigante Barriga de Fogo (Giant Firebellied).
Os cientistas capturaram os animais na natureza e extraíram cuidadosamente as secreções, antes de liberá-los de volta à vida selvagem. Os sapos não são prejudicados de nenhuma forma durante esse processo.
O cientista conta que já foram investidos entre US$4 e 5 bilhões pelas empresas farmacêuticas nos últimos anos na busca de formas de controlar o crescimento dos vasos sanguíneos - tudo sem sucesso até agora. A saída então foi voltar-se para a natureza.
"Seria uma grande vergonha haver algo na natureza que seja potencialmente a droga milagrosa no tratamento do câncer e não fizéssemos tudo ao nosso alcance para colocá-la para funcionar," conclui o cientista.
FONTE: Diário da Saúde
Enviado por Karla Genini, Izabela Borges e Lunara Caetano (alunas 1º período Farmácia - UFPI)
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