26 de abr. de 2011

EUA APROVAM 1ª VACINA PARA BEBÊS CONTRA MENINGITE FULMINANTE


A administração de alimentos e medicamentos dos estados unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou a primeira vacina que previne em bebês as infecções sanguíneas por um tipo de meningococo que pode provocar amputações de membros e a morte do paciente. Em comunicado, a FDA anunciou nesta sexta-feira a aprovação do uso de menactra para crianças a partir de 9 meses.

O medicamento previne a infecção em massa da Neisseria meningitidis, o meningococo causador da doença conhecida como "meningococcemia", "púrpura fulminante" ou "meningite fulminante".
A doença, mais comum na população de baixa renda, ocorre quando a bactéria, que se concentra na região do nariz e da garganta, chega à corrente sanguínea e provoca uma infecção generalizada, ou sepsia. Nos casos mais graves, os pacientes sofrem gangrena em suas extremidades, que podem ser amputadas, ou mesmo morrem. Ainda que em caso de cura, as infecções podem deixar profundas cicatrizes.
A Neisseria meningitidis é a causa principal da meningite que afeta crianças, e a FDA lembra que mesmo com o tratamento adequado com antibióticos, cerca de 15% dos pacientes morrem.
O órgão do governo americano já autorizou em 2005 o uso de menactra para pessoas entre 11 e 55 anos, e em 2007 para as crianças a partir de dois anos. A vacina é fabricada pelo laboratório Sanofi Pasteur.


FONTE: Terra.com

Enviado por Paloma Carvalho (aluna 1º período Farmácia - UFPI).

Novos medicamentos: Governo faz acordo para sua produção

Pelos cálculos do Ministério da Saúde, o acordo poderá trazer uma economia de R$ 700 milhões para os cofres públicos nos próximos cinco anos.

     O diretor presidente em exercício da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Dirceu Barbano, anunciou a criação de comitês, formados por integrantes da agência e do ministério, responsáveis pelo acompanhamento do processo de desenvolvimento de novos medicamentos. Serão sete grupos, todos atuando em laboratórios oficiais. "A intenção é tornar todo processo de registro mais ágil", disse. A experiência já foi adotada na Fiocruz, durante o desenvolvimento do efavirenz, antirretroviral cuja licença compulsória foi decretada pelo governo. "Com acompanhamento, todo processo foi ágil. Um dia depois de o laboratório confirmar que produto estava pronto para venda, o registro na Anvisa foi feito." 
     Laboratórios públicos em parceria com o setor privado produzirão quatro medicamentos considerados estratégicos pelo governo brasileiro: dois para tratamento de aids, um indicado para Parkinson e outro desenvolvido para a terapia de pessoas com artrite reumatóide.
     Um dos remédios que passarão a ser produzidos no Brasil é o atazanavir, usado para pacientes com aids. A droga será desenvolvida pelo laboratório Farmanguinhos, em parceria com o laboratório Bristol. Outro remédio indicado para pacientes com HIV, o raltegravir, será produzido pelo Laboratório Farmacêutico de Pernambuco, Merck Sharp &Dohme e Nortec.
     O pramipexol, indicado para Parkinson, será fabricado pela Fundação para o Remédio Popular e Bohringer-Nortec. Um projeto de pesquisa será desenvolvido pelo Instituto Vital Brazil e Pharma Praxis, para produção do adalimumabe, usado no tratamento de pessoas com artrite reumatóide.
     "São produtos estratégicos, temos de acertar", afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Ele afirmou que a intenção do governo é reforçar esse tipo de parceria, feita com base na lista de produtos considerados prioritários pelo governo. Gadelha afirmou que a lista deverá ser atualizada em breve.


FONTE:  Estadão

Enviado por Carla Mariana (aluna 1º período Farmácia - UFPI)