11 de mai. de 2011

Anvisa inclui serviços farmacêuticos no controle de antimicrobianos


     A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou a RDC 44/10, que dispunha sobre o controle de antimicrobianos, e publicou, na edição do “Diário Oficial da União” de hoje (09.05.11), a RDC 20, uma nova norma dispondo sobre o assunto e acrescentando os serviços prestados pelos farmacêuticos na dispensação desses produtos, não só nas farmácias e drogarias particulares, como previa a versão original da Resolução, mas também nas farmácias públicas. “A Anvisa, no novo texto, reconheceu o papel relevante do farmacêutico na promoção do uso racional de antimicrobianos”, comemora a Diretora Secretária-Geral do Conselho Federal de Farmácia, Lérida Vieira.
     A RDC 44/10 foi alvo de críticas contumazes dos diretores e do Plenário do CFF, devido ao fato de não fazer nenhuma menção ao farmacêutico no contexto do controle de antimicrobianos. O Presidente do Órgão, Jaldo de Souza Santos, reagiu, argumentando que a Anvisa, ao tratar de antibióticos, não estava conseguindo enxergar a importância justo do profissional do medicamento, que é o farmacêutico.
     A Diretora Secretária-Geral do CFF, Lérida Vieira, por sua vez, declarou que o erro da Anvisa comprometia a sua própria intenção de racionalizar o uso de antimicrobianos, uma vez que, não incluindo, nesse contexto, os serviços farmacêuticos, ela estava desqualificando a dispensação. “A Anvisa estava cometendo um erro perigoso, pois, ao não prever os serviços profissionais dos farmacêuticos no controle dos antimicrobianos, nas farmácias e drogarias, ela abria espaço para que a ação de leigos nesse sentido”, denuncia.
O CFF ESTAVA CERTO – Lérida Vieira explica que o CFF estava absolutamente correto, quando criticou o texto da RDC 44/10 e decidiu elaborar uma proposta de resolução que dispunha sobre as atribuições do farmacêutico na dispensação e controle de antimicrobianos.
     A proposta ficou em consulta pública, pelo período de 45 dias, e foi aprovada pelo Plenário, na reunião dos dias 18 e 19 de janeiro de 2011, e publicada no “Diário Oficial da União”, em 28 de janeiro, com o número 542/11. “A resolução foi uma resposta do CFF ao vácuo deixado pela RDC 44/10, da Anvisa”, argumenta Lérida Vieira, responsável pela iniciativa de elaboração da norma do CFF. Ela acrescenta que o texto anterior da Anvisa estava focado exclusivamente na prescrição. “Ora, isto não é o suficiente. Até porque o medicamento que é prescrito tem de ser dispensado. E quem dispensa é o farmacêutico”, critica.

Clique aqui, e veja a RDC 20/11, na íntegra.

FONTE: CFF

Enviado por Pedro Simão (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

PÍLULAS CONTRA ASMA É TÃO EFICIENTE QUANTO BOMBINHAS

     Um estudo da Universidade de East Anglia, na Reino Unido, mostra que drogas em formato de pílula podem ser menos incômodas e tão eficientes quanto os inaladores para combater a asma. O trabalho foi divulgado na revista médica “New England Journal of Medicine” nesta quarta-feira (4)

     A pesquisa contou com 650 pacientes com asma crônica, acompanhados durante dois anos. Durante esse tempo, os cientistas norte-americanos descobriram que as pílulas do remédio “Singulair” e “Accolate” controlaram a doença tão bem quanto as bombinhas com esteroides normalmente usadas por asmáticos.
     Nas regras de prescrição para o combate da asma no Reino Unido, o uso de pílulas é apenas a terceira opção, ficando atrás das bombinhas, já que a comunidade científica julgava os inaladores melhores para o tratamento.
     Segundo os responsáveis pelo estudo, as pílulas seriam úteis a 80% dos pacientes que apresentam dificuldades para usar as bombinhas ou que não queiram receber esteroides.
     A asma é uma doença inflamatória que reduz ou obstrui as vias aéreas de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Os músculos dos brônquios dos pacientes ficam mais contraídos e o orifício pelo qual o ar chega aos pulmões é menor. Os sintomas mais comuns ao portador são: falta de ar, sensação de aperto e chiado no peito e tosse.

FONTE: G1 - SP

Enviado por Guilherme Rodrigues (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

Cinco mil doentes sem medicamento único contra Parkinson


     O Parkadina, um dos principais medicamentos utilizado no tratamento dos sintomas da Parkinson, está esgotado nas farmácias portuguesas. A informação foi avançada, esta segunda-feira, pelo «Jornal de Notícias» (JN) e confirmada ao tvi24.pt pela Associação de Doentes de Parkinson.
     Os doentes têm notado dificuldades em comprar o medicamento. Essa dificuldade começou há um mês e tem-se agravado», conta Helena Machado, presidente da Associação de Doentes de Parkinson. 
     Não sabemos se o problema está na origem, ou seja, no laboratório, se na distribuição. Com o laboratório, o atendimento telefónico é complicado e não temos conseguido falar com eles», diz Helena Machado, em declarações ao tvi24.pt.
     De acordo com o JN, sete farmácias contactadas em Lisboa e no Porto dizem não ter o medicamento há já várias semanas. Só duas em Lisboa disseram ter apenas uma embalagem cada. A falta do medicamento não põe em risco a vida do doente, mas potencia uma degradação da sua qualidade de vida. A Associação tem estado a aconselhar os doentes a consultar o seu médico assistente, no sentido de encontrar uma alternativa, já que o Parkadina não tem genérico, nem substituto. 
     O problema coloca-se no doente que deixa de comprar o medicamento porque ele não existe na farmácia e não tem acesso ao seu médico assistente», teme Helena Machado. 
     O medicamento em causa é fabricado por um laboratório sedeado em Coimbra, os laboratórios Basi, e distribuído por uma empresa farmacêutica de Mortágua, a FHC. O tvi24.pt tem, ao longo da manhã, tentado contactar ambas as empresas, mas, até ao momento, tal revelou-se impossível.



Enviado por Karla Genini (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

Robótica a serviço da medicina


     Novos custos em saúde sempre geram polêmica – ou, no mínimo, levantam discussões, mesmo quando estão relacionados à aplicação de técnicas modernas da medicina. Com a cirurgia robótica, não é diferente, ainda que as vantagens sejam perceptíveis, tanto para os pacientes, quanto para os médicos. As novidades e benefícios da técnica em oncologia foram discutidos durante o I Simpósio Sul-Americano de Cancerologia, que aconteceu em Vitória (ES), de 5 a 7 de maio.
     Segundo o coordenador do Centro de Cirurgia Torácica Minimamente Invasiva e Robótica do Hospital Israelita Albert Einstein, Ricardo Santos, um dos palestrantes, os custos com a cirurgia por robô são justificáveis. O procedimento permite incisões cirúrgicas menores, o que reduz o risco de infecções e a necessidade de transfusões sanguíneas. A recuperação do paciente é mais rápida, menos dolorosa e o tempo de internação é menor. Isso quer dizer que os custos com a internação hospitalar também são reduzidos.
     “Observamos a situação no hospital Albert Einstein, onde mais de 500 cirurgias já foram realizadas e o impacto financeiro com a compra do aparelho há alguns anos já foi minimizado”, enfatiza Santos. Ele é responsável pela primeira cirurgia robótica do tórax em oncologia da América Latina. O médico passou 10 meses planejando o procedimento, depois de sete anos de especialização em robótica nos Estados Unidos.

Informações pelo site http://www.sulamericanodecancerologia.com.br


FONTE: Saúde Business Web

Enviado por Juliane Brígida (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

Nova pesquisa de vacina contra a dengue é feita com um pé de feijão

     No pé de feijão, a esperança de combate à dengue. Em um laboratório da Universidade Estadual do Ceará, pesquisadores isolaram uma proteína do vírus e depois injetaram nas células da planta. Segundo eles, as mudas começaram a se reproduzir com essa proteína, que é capaz de tornar o organismo imune aos quatro sorotipos de dengue que circulam hoje no país.
     A proteína retirada das plantas foi injetada em camundongos, que a partir de então começaram a ser analisados. Os testes revelaram que, aproximadamente sete dias depois do processo, os animais começaram a produzir anticorpos.
     Para comprovar a eficácia, os anticorpos dos camundongos foram injetados em células de macacos, que têm mais semelhanças com as do homem.

     Pelo menos outros três outros tipos de vacina contra dengue estão sendo desenvolvidas no Brasil. A da Universidade Estadual do Ceará é a primeira que utiliza um vegetal no processo de produção. O que, segundo os pesquisadores, diminui os custos e os riscos de reações. Agora o laboratório está à procura de um instituto para começar os testes em seres humanos.
     "Mesmo que essa vacina seja eficaz e não seja tóxica, a previsão do Ministério da Saúde é que ela só poderá ser usada em larga escala no país daqui há uns quatro ou cinco anos, se tudo der certo", conta Manoel Dias da Fonseca Neto, representante da Secretaria de Saúde do Ceará.

     Enquanto isso não acontece, os especialistas lembram: eliminar os criadouros do mosquitoAedes aegypti ainda é a forma mais eficiente de prevenir a dengue.
O instituto Butantan em São Paulo, a Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Espírito Santo também pesquisam uma vacina contra a dengue.

Enviado por Miguel Castro (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

Pesquisas com RNA interferente não é mais alvo das indústrias farmacêuticas


     Quando o RNA interferente (RNAi) arrebatou os biólogos há alguns anos, as companhias farmacêuticas apressaram-se a dominar o que parecia uma maneira rápida e certeira de desenvolver novos medicamentos. No entanto, milhares de milhões de dólares mais tarde, algumas daquelas mesmas companhias estão a perder o entusiasmo pelo RNAi, como é chamado. E isso tem levantando dúvidas sobre a rapidez com que a técnica, que venceu o prémio Nobel ao conseguir desactivar genes específicos, poderá render a prometida recompensa dos medicamentos inovadores, avança o The New York Times, citado pelo Yahoo Notícias.


A maior bomba foi lançada em Novembro, quando a gigante farmacêutica suíça Roche declarou que cancelaria os seus esforços para desenvolver medicamentos usando o RNAi, depois de investir cerca de 500 milhões de dólares ao longo de quatro anos.
Na semana passada, como parte de um amplo corte em pesquisa, a Pfizer decidiu fechar a sua unidade de 100 funcionários trabalhando com o RNAi e tecnologias relacionadas.
      A Abbot Laboratories também cancelou silenciosamente os seus trabalhos com o RNAi.
     "Em 2005 e 2006, houve um súbito acúmulo de expectativas de que o RNAi curaria muitas doenças num intervalo muito pequeno", disse Johannes Fruehauf, vice-presidente de pesquisa da Aura Biosciences, uma pequena empresa investindo no campo. "Acredito que parte da excitação está a acabar, dando lugar a uma visão mais realista", acrescentou.
     O problema é que, embora os fármacos trabalhando com o mecanismo do RNAi realmente possam desactivar genes, é muito difícil levar esses medicamentos até as células necessárias.
     Numa época em que as companhias farmacêuticas já estão a reduzir os seus gastos em investigação, o RNAi tem vindo a perder espaço para alternativas que parecem mais próximas de gerar medicamentos
comercializáveis.
"Não tenho dúvidas de que, com o tempo, o RNAi chegará ao mercado", disse Klaus Stein, chefe de modalidades terapêuticas da Roche.
Mas o responsável acrescentou: "Quando analisamos o assunto, chegamos à conclusão de que temos oportunidades com uma prioridade mais alta".
A perda de apetite nas grandes companhias tem prejudicado empresas menores que se especializaram em RNAi.
A Alnylam Pharmaceuticals, amplamente considerada a líder entre essas empresas, reduziu a sua força de trabalho em um quarto no ano passado, depois de a Novartis ter resolvido não prosseguir com a parceria.
E diversas pequenas empresas fracassaram em cumprir as suas promessas, feitas a investidores, de que formariam alianças com grandes companhias farmacêuticas em 2010.
Ainda assim, muitos executivos e cientistas dizem que progressos estão a ser feitos.
Na semana passada, duas empresas farmacêuticas europeias de médio porte assinaram contratos para explorar o desenvolvimento de fármacos com RNAi.
Embora ainda não existam provas definitivas de que o uso do RNAi possa efectivamente tratar uma doença humana, hoje existem cerca de doze medicamentos de RNAi em ensaios clínicos, um recorde até hoje.
É comum entusiasmo inicial por nova tecnologia entrar em declínio. Não é incomum, segundo executivos e cientistas, que o entusiasmo inicial por uma nova tecnologia entre em declínio, mesmo com a tecnologia sendo lentamente aperfeiçoada.
Levou mais de 20 anos para que a descoberta dos anticorpos monoclonais, em meados da década de 1970, se transformasse em remédios amplamente vendidos - como o Avastin®, para o câncer, e o Humira®, para a artrite reumatóide.
"Grande parte da excitação pelo RNAi foi irracionalmente alta, para começar, e hoje é irracionalmente baixa", disse David Corey, professor de farmacologia no Centro Médico da Universidade do Texas, em Dallas.


FONTE: PFarma

Enviado por Luis Mário (aluno 1º período farmácia - UFPI)