30 de abr. de 2011

Aumento do uso de antiinflamatórios pode desencadear problemas com medicamento

     Com o maior controle do uso de antibióticos, que passaram a ser vendidos somente com a retenção da receita médica, muitas pessoas que anteriormente se automedicavam com antibióticos nos balcões das farmácias, passaram a se automedicar com antiinflamatórios.
     Os antiinflamatórios, do ponto de vista de danos ao organismo, podem ser até mais lesivos. O uso indiscriminado de antibióticos seleciona bactérias resistentes no organismo, que podem tanto tornar a infecção mais grave, como podem ser disseminada na comunidade, sendo atualmente um problema grave de saúde pública no mundo, porém, parte dos antibióticos não traz danos imediatos a estrutura do organismo, mesmo em doses muito altas.
     Já com os antiinflamatórios, seu uso acarreta danos na mucosa do estômago e nos rins e interferem no uso de muitos outros medicamentos em uso. Por este motivo deve-se prever um aumento nos casos de gastrite e úlceras estomacais e duodenais, bem como o número de paciente com danos renais.
     Evite a automedicação, procure informações com o seu médico ou farmacêutico antes do uso de qualquer medicamento, pois as reações adversas de um medicamento podem ser mais prejudiciais que a doença.


FONTE: José Vilmore Farmácia - site 180º

Enviado por Laynne Hellen (aluna 1º período Farmácia - UFPI) 

29 de abr. de 2011

Grupo de bactérias fica resistente a drogas

     Cientistas da Universidade Estadual Penn, nos Estados Unidos, descobriram como um grupo de bactérias evoluiu a ponto de se tornar resistentes a antibióticos. A pesquisa foi descrita na edição desta semana da revista "Science".
  Proteína em bactérias 'Staphylococcus aureus' é chave para a resistência

     A pesquisa foi coordenada pelo professor Squire Booker e pode ajudar os cientistas, no futuro, a criarem substâncias para prevenir infecções hospitalares e a propagação das bactérias à população.
     O segredo da pesquisa de Booker está na comprensão de como a presença de um gene chamado "cfr" engana a ação dos antibióticos nos ribossomos das bactérias - "usinas" dentro dos micro-organismos responsáveis por produzir os meios necessários à sobrevivência.
     Durante estudos anteriores, os cientistas descobriram que o gene havia se desenvolvido em bactérias Scaphylococcus sciuri e era responsável por controlar a produção de uma proteína fundamental para a resistência a antibióticos.
     Para saber como proteína regulada pelo gene "cfr" se comporta nas bactérias, a equipe de Booker estudou um processo conhecido como metilação - quando enzimas "marcam" uma região do nucleotídeo, a molécula responsável por servir da base ao DNA e ao RNA nas células.
      Eles descobriram que a proteína regulada pelo gene "cfr" marca o nucleotídeo em uma região diferente da comum. Isso faz com que a ação dos antibióticos nos ribossomos - que normalmente causam a destruição da "usina" e, como consequência, a morte da bactéria - deixe de existir.
     Segundo Booker, o próximo passo da pesquisa é usar o novo conhecimento para desenvolver novas drogas para serem administradas junto aos antibióticos tradicionais.


FONTE: G1 - Ciências e Saúde

Mirna Gois 
Mestranda em Ciências Farmacêuticas 
bloginfarmacia@gmail.com

27 de abr. de 2011

Unesp vai ensinar alunos a prescrever medicamentos

AE - Agência Estado
     Acabar com a ilegível letra de médico e outras inadequações na prescrição de medicamentos - como doses excessivas ou que causem interação entre si - são os objetivos de um curso pioneiro criado na Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu. Agora, graças a uma parceria com o Ministério da Saúde, o conteúdo da disciplina estará disponível online a todos os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
     A professora Thais Queluz conta que tinha duas metas quando criou o curso Seleção Racional de Medicamentos e Boas Práticas de Prescrição Médica e Odontológica, em 2003. A primeira era conscientizar os alunos de que a receita médica é um documento do paciente e, portanto, ele precisa entender o que está escrito nela. "Não pode ter abreviações, a letra tem de ser legível, a dosagem e a forma de administração devem estar claras", diz a professora.
     O desafio maior, porém, é ensinar os estudantes a fazer uma escolha racional. "Mostramos como buscar evidências científicas que ajudem a selecionar a droga com base em quatro critérios: eficácia, segurança, facilidade de acesso e custo", diz Thais. Se há dois remédios semelhantes, afirma, deve-se optar pelo mais barato. Mas isso nem sempre acontece por causa do assédio da indústria farmacêutica, com seus brindes e amostras grátis.
     Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), metade dos medicamentos que circulam no mundo foi prescrita, administrada ou vendida incorretamente.
     Em 2010, o Ministério da Saúde ofereceu recursos para Thais desenvolver uma versão online do curso. O material foi entregue em dezembro e, nos próximos meses, estará disponível no portal da Universidade Aberta do SUS, ainda em fase de teste.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


FONTE: Estadão

Enviado por Carla Mariana (Aluna 1º período farmácia - UFPI)

26 de abr. de 2011

EUA APROVAM 1ª VACINA PARA BEBÊS CONTRA MENINGITE FULMINANTE


A administração de alimentos e medicamentos dos estados unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou a primeira vacina que previne em bebês as infecções sanguíneas por um tipo de meningococo que pode provocar amputações de membros e a morte do paciente. Em comunicado, a FDA anunciou nesta sexta-feira a aprovação do uso de menactra para crianças a partir de 9 meses.

O medicamento previne a infecção em massa da Neisseria meningitidis, o meningococo causador da doença conhecida como "meningococcemia", "púrpura fulminante" ou "meningite fulminante".
A doença, mais comum na população de baixa renda, ocorre quando a bactéria, que se concentra na região do nariz e da garganta, chega à corrente sanguínea e provoca uma infecção generalizada, ou sepsia. Nos casos mais graves, os pacientes sofrem gangrena em suas extremidades, que podem ser amputadas, ou mesmo morrem. Ainda que em caso de cura, as infecções podem deixar profundas cicatrizes.
A Neisseria meningitidis é a causa principal da meningite que afeta crianças, e a FDA lembra que mesmo com o tratamento adequado com antibióticos, cerca de 15% dos pacientes morrem.
O órgão do governo americano já autorizou em 2005 o uso de menactra para pessoas entre 11 e 55 anos, e em 2007 para as crianças a partir de dois anos. A vacina é fabricada pelo laboratório Sanofi Pasteur.


FONTE: Terra.com

Enviado por Paloma Carvalho (aluna 1º período Farmácia - UFPI).

Novos medicamentos: Governo faz acordo para sua produção

Pelos cálculos do Ministério da Saúde, o acordo poderá trazer uma economia de R$ 700 milhões para os cofres públicos nos próximos cinco anos.

     O diretor presidente em exercício da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Dirceu Barbano, anunciou a criação de comitês, formados por integrantes da agência e do ministério, responsáveis pelo acompanhamento do processo de desenvolvimento de novos medicamentos. Serão sete grupos, todos atuando em laboratórios oficiais. "A intenção é tornar todo processo de registro mais ágil", disse. A experiência já foi adotada na Fiocruz, durante o desenvolvimento do efavirenz, antirretroviral cuja licença compulsória foi decretada pelo governo. "Com acompanhamento, todo processo foi ágil. Um dia depois de o laboratório confirmar que produto estava pronto para venda, o registro na Anvisa foi feito." 
     Laboratórios públicos em parceria com o setor privado produzirão quatro medicamentos considerados estratégicos pelo governo brasileiro: dois para tratamento de aids, um indicado para Parkinson e outro desenvolvido para a terapia de pessoas com artrite reumatóide.
     Um dos remédios que passarão a ser produzidos no Brasil é o atazanavir, usado para pacientes com aids. A droga será desenvolvida pelo laboratório Farmanguinhos, em parceria com o laboratório Bristol. Outro remédio indicado para pacientes com HIV, o raltegravir, será produzido pelo Laboratório Farmacêutico de Pernambuco, Merck Sharp &Dohme e Nortec.
     O pramipexol, indicado para Parkinson, será fabricado pela Fundação para o Remédio Popular e Bohringer-Nortec. Um projeto de pesquisa será desenvolvido pelo Instituto Vital Brazil e Pharma Praxis, para produção do adalimumabe, usado no tratamento de pessoas com artrite reumatóide.
     "São produtos estratégicos, temos de acertar", afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Ele afirmou que a intenção do governo é reforçar esse tipo de parceria, feita com base na lista de produtos considerados prioritários pelo governo. Gadelha afirmou que a lista deverá ser atualizada em breve.


FONTE:  Estadão

Enviado por Carla Mariana (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

25 de abr. de 2011

Coquetel de remédios se mostra promissor contra hepatite C


Um coquetel de três medicamentos, incluindo uma nova droga, o Boceprevir, se revelou mais eficiente que as atuais terapias contra a hepatite C, revela um estudo clínico divulgado nesta quinta-feira.
"Este estudo representa um progresso notável. Potencialmente, será possível curar pessoas com hepatite C que não respondem às terapias já existentes", assinala Stuart Gordon, um dos encarregados do serviço de hepatologia do hospital Henry Ford de Detroit (Michigan) e um dos autores do estudo.
"Em breve vamos dispor de um novo tratamento padrão para pacientes com hepatite C", destacou Gordon, assinalando que o estudo abre caminho para "uma nova era de desenvolvimento de antivirais para tratar a hepatite C".

Os resultados dos testes clínicos serão publicados na revista especializada New England Journal of Medicine em 31 de março.
Durante a pesquisa, os médicos analisaram mais de mil pacientes, em vários países, e compararam a nova terapia à antiga, que emprega apenas duas drogas, o Peginterferon e a Ribavirina (Rebetol).
Um grupo de controle recebeu apenas Peginterferon e Ribavirina durante 44 semanas, enquanto um segundo grupo obteve o mesmo tratamento acrescido do Boceprevir durante 32 semanas.
Um terceiro grupo foi tratado com as três drogas durante 44 semanas.
Os participantes dos dois grupos tratados com Boceprevir mostraram taxas bem mais elevadas de resposta viral firme, com o desaparecimento do vírus do sangue.
A taxa foi de 59% e 66% nos grupos 2 e 3, respectivamente, contra 21% no grupo de controle.



FONTE: Agência France Press . portal@d24am.com

Enviado por LUNARA CAETANO (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

24 de abr. de 2011

Venda de medicamentos em unidose parada

     Desde o dia 1 de Julho do ano passado que todas as farmácias do país podem aderir à venda em unidose, mas ainda não foi possível iniciar a venda de medicamentos em unidose por falta de adesão das farmácias.
     As farmácias que quisessem aderir à venda em unidose, explica o Jornal de Notícias, apenas precisavam de comunicar à autoridade nacional do medicamento (Infarmed) a sua adesão.
     O alto valor para este tipo de investimento terá desencorajado a adesão.



FONTE: A bola.PT

Enviado por Izabela Borges (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

Árvore de origem asiática,no Piauí, ajuda a combater o mosquito da dengue

     O nim, uma árvore de origem asiática, está ajudando a combater o mosquito da dengue, no Piauí. As folhas possuem uma substância inseticida que afasta os insetos.
      A árvore afasta os insetos e já está em quase todos os bairros. O professor Francisco Leal, da Universidade Federal do Piauí, que há 11 anos desenvolve pesquisa sobre a planta, explica que o nim possui substâncias naturais na seiva. “O mosquito não gosta do doce e da seiva dessa planta. Ela inibe a alimentação e diminui o crescimento dos insetos e a reprodução”, diz o pesquisador Francisco Leal.
      A popularização do nim começou em Teresina há um ano. Os viveiros públicos passaram a produzir e a doar mudas da árvore. Em um ano, foram doadas 20 mil mudas.
      A prefeitura também está doando mudas de citronela, outra planta de origem asiática com ação repelente. “Uma pulseira de citronela tem o efeito de repelir num raio de 50 metros quadrados qualquer inseto que esteja próximo dela”, esclarece Claudiney Feitosa, gerente Meio Ambiente.

Aprenda uma receita de repelente natural de citronela:
 
Ingredientes:
- 500 ml de água
- 100 gramas de folha de citronela picada
- 30 ml de álcool
 
Preparo:
Em um liquidificador, coloque a água e metade das folhas da citronela, bata por cerca de 3 minutos. Depois a mistura deve ser coada e usada para bater o restante das folhas, também por 3 minutos. Em seguida, é preciso coar novamente a mistura para acrescentar o álcool. Continue batendo por 1 minuto e está pronto.


Enviado por Joselma Sousa (aluna 1º período Farmácia - UFPI)

20 de abr. de 2011

iPill a Pílula inteligente da Philips

Escrito por Fábio Reis
pílula inteligente da Philips foi demonstrada ao público em 2008, porém ainda não tem uso fora das pesquisas.
pílula inteligente da Philips foi demonstrada ao público em 2008, porém ainda não tem uso fora das pesquisas.

O objetivo da pílula é tratar os distúrbios gastrointestinais, com os benefícios de ter a liberação do princípio ativo do medicamento no local e em dose programada pelo médico.

A cápsula é descartável, possui o tamanho de uma cápsula comum, em seu interior possui bateria, um depósito para a formulação do medicamento, um pequeno computador com transmissor Wireless e sensores.

A princípio da capsula é como uma capsula comum, ela passa naturalmente pelo sistema digestivo após ser ingerida com água ou alimento.

No momento a iPill ainda é um protótipo e testes ainda são necessário para avaliar se os medicamentos podem ser administrados dessa forma.

pílula inteligente da Philips foi demonstrada ao público em 2008, porém ainda não tem uso fora das pesquisas.

O objetivo da pílula é tratar os distúrbios gastrointestinais, com os benefícios de ter a liberação do princípio ativo do medicamento no local e em dose programada pelo médico.

A cápsula é descartável, possui o tamanho de uma cápsula comum, em seu interior possui bateria, um depósito para a formulação do medicamento, um pequeno computador com transmissor Wireless e sensores.

A princípio da capsula é como uma capsula comum, ela passa naturalmente pelo sistema digestivo após ser ingerida com água ou alimento.

No momento a iPill ainda é um protótipo e testes ainda são necessário para avaliar se os medicamentos podem ser administrados dessa forma.


     A pílula inteligente da Philips foi demonstrada ao público em 2008, porém ainda não tem uso fora das pesquisas. O objetivo da pílula é tratar os distúrbios gastrointestinais, com os benefícios de ter a liberação do princípio ativo do medicamento no local e em dose programada pelo médico.
     A cápsula é descartável, possui o tamanho de uma cápsula comum, em seu interior possui bateria, um depósito para a formulação do medicamento, um pequeno computador com transmissor Wireless e sensores.
     A cápsula é como uma cápsula comum, ela passa naturalmente pelo sistema digestivo após ser ingerida com água ou alimento. No momento a iPill ainda é um protótipo e testes ainda são necessário para avaliar se os medicamentos podem ser administrados dessa forma.
      

Retirado de: PFarma.com.br

Enviado por: Paulo Tércio (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

Medicamento à base de maconha

 

    
     Um remédio à base de maconha lançado no mercado mundial reacendeu a discussão sobre a legalização do uso medicinal da droga no Brasil. Desenvolvido pela empresa farmacêutica britânica GW Pharma e comercializada pela Novartis, o remédio Sativex tem como princípio ativo o delta 9-tetraidrocanabinol e o canabidiol, proibidos no País.
     A gigante farmacêutica Novartis assinou um acordo para vender um medicamento à base de maconha na Austrália, Ásia, Oriente Médio e África. o licenciamento da droga custou aos cofres da Novartis 34 milhões de dólares, mais pagamento de royalties. A droga combina dois componentes ativos da cannabis que combatem movimentos musculares involuntários em pessoas com múltipla esclerose. As informações são DO site Live Science.
     O Sativex já está à venda no Reino Unido e na Espanha e está sendo testado no alívio de dores causadas pelo câncer nos Estados Unidos. "Atrair uma empresa do calibre da Novartis nos dá a entender de que existe ciência séria apoiando esta área", disse, ao site Live Science, Justin Gover, diretor da GW Pharma, produtora do Sativex.
     Porém o diretor rejeita a idéia de que o progresso do Sativex acrescenta respeitabilidade ao uso da maconha comum para tratar dores e outros. "A maconha medicinal é uma abordagem do passado", finaliza Gover ao site.
     No Brasil, apesar da negociação da GW, a comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Anvisa. A Legislação brasileira proíbe medicamentos que contenham substâncias derivadas da maconha, apesar de ter uma brecha para autorização em casos específicos. Além disso, a substância é ilícita inclusive para o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta.

FONTE: Terra.com.br

Enviado por  NATASSIA MONTE (aluna 1º período Farmácia-UFPI)
Adaptação de Mirna Gois