16 de abr. de 2011

Pílula Antibarriga – Acomplia (Rimonabant)


     A barriga, quase sempre, é um grande incômodo feminino. Que mulher não gostaria de ter aquela barriga lisa e sarada? E para quem tem problemas com o peso, quem não gostaria de solucioná-los? Qual o caminho para tentar resolver a obesidade? 
     O laboratório “Sanoti-Aventis” anunciou o início da venda do medicamento antiobesidade, apelidado por muito de “Pílula Antibarriga”, chamado Acomplia (Rimonabant) no Brasil. A comercialização já está sendo feita nas farmácias. O remédio foi produzido na França e foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e liberado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), sendo considerado de uso seguro, seguindo as indicações vinculadas ao mesmo. Quanto ao preço, segundo os sites relacionados, o preço máximo desse medicamento será de R$ 225,00, com caixa de 28 comprimidos. 
     O medicamento é esperado por muitas pessoas com problemas de obesidade ligadas a fatores de risco, como diabetes (Tipo 2), triglicérides altos (gorduras no sangue) e aumento anormal da taxa de lipídios no sangue. Ele procura atacar justamente esses elementos, procurando controlar os índices de açúcar no sangue, o diabetes, reduz os índices de triglicérides e, em contraponto, aumenta o HDL (chamado bom colesterol, lipoproteína de alta densidade). Ou seja, o medicamento somente pode ser utilizado por pessoas que realmente tem problemas de obesidade juntamente com a questão de fatores de risco! Não é para ser usado por qualquer um que apenas está acima do peso! Para quem está apenas acima do peso, a solução é outra, sendo importante ressaltar que o medicamento só pode ser utilizado com prescrição e sob acompanhamento médico. 
     A “Pílula Antibarriga” possui esse “codinome” pela forma que age, pode levar à redução da barriga. No entanto, segundo diversos especialistas, a redução do abdômen é mínima e deve-se sempre lembrar que é para um tratamento de saúde, não por estética ou outro motivo. 
     Problemas foram relacionados aos seus efeitos colaterais como, por exemplo, distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade e problemas de sono). Devido a isso, é importante enfatizar, mais uma vez, que não deve ser usado por qualquer pessoa. Como todo medicamento, é feito para um caso específico e não se aplica a qualquer sobrepeso. Outra questão importante é que qualquer dúvida ou problema deve-se recorrer ao órgão responsável pela liberação e controle de medicamentos no Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 
     O remédio pode ser uma grande solução e esperança para quem possui um histórico sério de obesidade, mas não pode ser visto como um recurso milagroso, já que qualquer tratamento que envolva isso deve estar associado com a mudança na forma de comer e especialmente no estilo de vida da pessoa. Nenhum medicamento por si só poderá fazer milagres na vida de qualquer pessoa! 



Enviado por Rebeca Castelo (aluna 1º período Farmácia-UFPI)