10 de jun. de 2011

Memória de mulheres na pós-menopausa é melhorada com Spray de testosterona

     Um estudo da Universidade de Monash, em Melbourne, na Austrália mostrou que o uso diário, por seis meses, de um spray com testosterona melhora a memória de mulheres que já passaram pela menopausa.
     Os pesquisadores compararam um grupo controle de 30 mulheres que não receberam o tratamento com um grupo de nove mulheres saudáveis que sofreram de menopausa precoce, entre os 47 e 60 anos, que receberam o spray de testosterona na pele.
     A dose de spray retornou os níveis de testosterona no sangue para aqueles típicos de jovens mulheres em idade fértil, de acordo com Davison. Todas as mulheres tratadas estavam recebendo uma dose estável de terapia não-oral de reposição hormonal.
     Depois disso, todas as mulheres foram submetidas a testes de função cognitiva com uma bateria de testes computadorizados que podem detectar até mesmo pequenas alterações no desempenho cognitivo, explicou a autora.
     Após 26 semanas, as mulheres que não receberam o spray de testosterona não mostraram diferenças significativas entre os resultados do teste inicial e final. Já o grupo tratado com testosterona melhorou a sua aprendizagem e memória verbal, visto no teste da lista de compras. 


FONTE: R7.com

Enviado por Paulo Tércio (aluno 1º período Farmácia - UFPI)
Adaptação Mirna Gois

Efeito adverso da maconha

Pesquisa norte-americana mostra efeito desconhecido até então da maconha. Esse parece ser reversível com abstinência


     Um estudo norte-americano mostrou como funciona um efeito adverso da maconha no cérebro que ainda não era conhecido. A descoberta, divulgada durante o encontro anual da Sociedade de Medicina Molecular dos EUA, pode ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos contra drogas, assim como em futuras pesquisas.

     Os cientistas compararam tomografias de chamados usuários “pesados”, que fumam todos os dias há algum tempo, a de pessoas que não consomem a droga. Os resultados mostraram que os usuários têm redução de cerca de 20% no número dos receptores canabinóides CB1, substância que influi sobre o prazer, o apetite, a tolerância à dor e outras funções psicológicas e fisiológicas do corpo.

     Dos 30 usuários que participaram da pesquisa, 14 ficaram um mês sem consumir e voltaram a fazer tomografias. O novo exame mostrou que os receptores aumentaram em quantidade significativa durante a abstinência, o que sugere que os danos são reversíveis.
     “Com este estudo, conseguimos mostrar pela primeira vez que pessoas que abusam da maconha têm anormalidades nos receptores canabinóides no cérebro. Essa informação pode se mostrar importante para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o abuso da maconha”, disse Jussi Hirvonen, autor do estudo desenvolvido pelos Institutos Nacionais de Saúde Mental e Abuso de Drogas dos EUA.



FONTE: G1.com

Enviado por Pedro Simão (aluno 1º período Farmácia - UFPI)