8 de jun. de 2011

Zertane: Novo tratamento na fase III de ensaios clínicos para Ejaculação precoce

     A Ampio Pharmaceuticals, empresa com foco em novas indicações para medicações já aprovadas para uso, anunciou dados da análise da fase III dos testes clínicos com o Zertane (cloridrato de tramadol), opioide já usado como analgésico que demonstrou sucesso no tratamento da ejaculação precoce.
     Os resultados dos ensaios clínicos, na fase III, com a participação de 604 pacientes, são especialmente significativos, já que apenas 15% dos medicamentos que entram nesta fase têm resultados positivos. As análises do estudo multicêntrico duplo-cego e controlado por placebo excederam as expectativas com apenas efeitos adversos mínimos.
     O medicamento aguarda aprovação para comercialização na Europa para esta indicação. Ele apresenta a vantagem de ser usado por via oral, apenas antes das relações sexuais,  e não em uso contínuo como os ansiolíticos usados atualmente para tratar a ejaculação precoce, considerada como um distúrbio de ansiedade.


FONTE: news.med.br

Enviado por Edson Coelho (aluno 1º período Farmácia - UFPI)

"Ração Humana” pode ser prejudicial à saúde


     Pessoas que substituem refeições pelo consumo da chamada “ração humana” estão colocando a saúde em risco. É que esses produtos não fornecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada.  
     O alerta está no informe técnico, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 20 de maio. De acordo com a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, “a substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes”.
     As formulações, popularmente conhecidas como “ração humana”, são, geralmente, compostas por mistura de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como: guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.  “O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável”, orienta a diretora da Anvisa.
     O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão “ração humana” não pode ser utilizada como denominação de venda desses produtos. Isso porque o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores, uma vez que não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento.
     Além disso, alegações de propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento não podem constar do rótulo ou material publicitário do produto. “Vale destacar que não é permitida, na formulação de alimentos, a utilização de substâncias farmacológicas e fitoterápicas, tais como ginseng, ginkgo biloba e sene”, afirma Maria Cecília.
     A empresa que desejar comercializar produtos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde deve solicitar registro desses produtos junto à Anvisa. Durante o processo de análise do pedido de registro, a Agência irá verificar a segurança e eficácia. Além disso, a empresa terá que comprovar que o produto realmente cumpre a alegação que promete. Apenas depois de conseguir o registro, o alimento poderá ser colocado a venda.
     As empresas que não cumprirem as exigências estão sujeitas a pagar multas de até R$ 1,5 milhão.


Na íntegra do Informe Técnico 46/2011 da Anvisa. AQUI 


FONTE: ANVISA

Enviado por Pedro Simão, Guilherme Rodrigues e Miguel Castro (alunos 1º período de Farmácia - UFPI)