24 de mai. de 2011

Medicamentos com prazo de validade vencido: O que fazer?

     O ideal é não colocar esses remédios dentro da embalagem original no lixo para evitar que outras pessoas venham a ingeri-los; é preciso ficar atento para não tomar medicamentos vencidos e sofrer reações adversas.
     
     Muitas pessoas têm em casa remédios que não usam mais: comprimidos, xaropes, entre outros. Por isso, surge a dúvida: depois que vencer o prazo de validade desses medicamentos, o que fazer com eles? É correto jogar no lixo ou na pia? A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária orienta como proceder da maneira mais adequada com relação ao assunto.
     “Nós não temos legislação que trate da questão do descarte de medicamentos vencidos ou impróprios para consumo. Mas temos que ter o cuidado de não colocar o remédio na embalagem original no lixo, senão ele vai servir para um catador reaproveitá-lo”, afirma o gerente da Apevisa, Jaime Brito. 
     A dona de casa Nira explica como faz com os remédios vencidos que encontra em sua casa. “Geralmente abro, tiro da cartela o comprimido, coloco no vaso sanitário e dou descarga. Quando é de cápsula, abro e despejo lá também. Com os líquidos, também é a mesma forma”, diz.
     Ela diz que procura sempre conferir a data de validade dos medicamentos, mas às vezes se descuida com relação a isso. “Às vezes me esqueço, deixo na caixinha e o tempo vai passando. Quando vejo que a caixa está cheia de remédios, eu faço uma limpeza nela e vejo a validade”, conta.
     Um costume muito comum das pessoas é cortar a cartela de medicamentos, deixando uma das partes sem a data de validade. “Isso é completamente errado, pois, além de não ter data de validade, deixa o medicamento aberto e sem proteção nenhuma”, diz o gerente.
     Jaime Brito ressalta os perigos de ingerir um medicamento com prazo de validade vencido. “Ele pode fazer não fazer nenhum efeito ou pode dar uma reação adversa dependendo da composição que ele tenha”, afirma.
     Uma solução para o problema dos medicamentos vencidos é a comercialização de remédios fracionáveis. “Todo medicamento fracionável tem o prazo de validade e o número de lote em cada unidade e vem com uma bula para cada comprimido em uma embalagem própria. O grande problema é que isso não pegou no país ainda. Nem a indústria faz todos os medicamentos fracionáveis nem as farmácias se interessam para disponibilizar de forma fracionável”, diz Jaime Brito.

FONTE: pe360°

Enviado por Lunara Caetano (aluna 1° período farmácia - UFPI)