Um remédio à base de maconha lançado no mercado mundial reacendeu a discussão sobre a legalização do uso medicinal da droga no Brasil. Desenvolvido pela empresa farmacêutica britânica GW Pharma e comercializada pela Novartis, o remédio Sativex tem como princípio ativo o delta 9-tetraidrocanabinol e o canabidiol, proibidos no País.
A gigante farmacêutica Novartis assinou um acordo para vender um medicamento à base de maconha na Austrália, Ásia, Oriente Médio e África. o licenciamento da droga custou aos cofres da Novartis 34 milhões de dólares, mais pagamento de royalties. A droga combina dois componentes ativos da cannabis que combatem movimentos musculares involuntários em pessoas com múltipla esclerose. As informações são DO site Live Science.
O Sativex já está à venda no Reino Unido e na Espanha e está sendo testado no alívio de dores causadas pelo câncer nos Estados Unidos. "Atrair uma empresa do calibre da Novartis nos dá a entender de que existe ciência séria apoiando esta área", disse, ao site Live Science, Justin Gover, diretor da GW Pharma, produtora do Sativex.
Porém o diretor rejeita a idéia de que o progresso do Sativex acrescenta respeitabilidade ao uso da maconha comum para tratar dores e outros. "A maconha medicinal é uma abordagem do passado", finaliza Gover ao site.
No Brasil, apesar da negociação da GW, a comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Anvisa. A Legislação brasileira proíbe medicamentos que contenham substâncias derivadas da maconha, apesar de ter uma brecha para autorização em casos específicos. Além disso, a substância é ilícita inclusive para o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta.
FONTE: Terra.com.br
Enviado por NATASSIA MONTE (aluna 1º período Farmácia-UFPI)
Adaptação de Mirna Gois
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