O Parkadina, um dos principais medicamentos utilizado no tratamento dos sintomas da Parkinson, está esgotado nas farmácias portuguesas. A informação foi avançada, esta segunda-feira, pelo «Jornal de Notícias» (JN) e confirmada ao tvi24.pt pela Associação de Doentes de Parkinson.
Os doentes têm notado dificuldades em comprar o medicamento. Essa dificuldade começou há um mês e tem-se agravado», conta Helena Machado, presidente da Associação de Doentes de Parkinson.
Não sabemos se o problema está na origem, ou seja, no laboratório, se na distribuição. Com o laboratório, o atendimento telefónico é complicado e não temos conseguido falar com eles», diz Helena Machado, em declarações ao tvi24.pt.
De acordo com o JN, sete farmácias contactadas em Lisboa e no Porto dizem não ter o medicamento há já várias semanas. Só duas em Lisboa disseram ter apenas uma embalagem cada. A falta do medicamento não põe em risco a vida do doente, mas potencia uma degradação da sua qualidade de vida. A Associação tem estado a aconselhar os doentes a consultar o seu médico assistente, no sentido de encontrar uma alternativa, já que o Parkadina não tem genérico, nem substituto.
O problema coloca-se no doente que deixa de comprar o medicamento porque ele não existe na farmácia e não tem acesso ao seu médico assistente», teme Helena Machado.
O medicamento em causa é fabricado por um laboratório sedeado em Coimbra, os laboratórios Basi, e distribuído por uma empresa farmacêutica de Mortágua, a FHC. O tvi24.pt tem, ao longo da manhã, tentado contactar ambas as empresas, mas, até ao momento, tal revelou-se impossível.
Enviado por Karla Genini (aluna 1º período Farmácia - UFPI)
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