Um kit desenvolvido no Amazonas ajuda a identificar as principais cepas da bactéria E. Coli. A investigação para a criação do método, chamado de multiplex PCR, foi iniciado em 2007 pela pesquisadora da Fiocruz Amazônia, Patrícia Orlandi.
Durante o estudo em crianças de 0 a 10 anos de Manaus, Orlandi e Nobre, elas observaram que há muitos casos de infecção pela E.coli no Amazonas, porém, não foi detectada nas amostras a existência de duas toxinas ao mesmo tempo. A pesquisadora não descarta a possibilidade de ocorrer a síndrome hemolítico-urémico (SHU) no Amazonas, por isso, enfatiza que é necessário fazer o diagnóstico precoce, evitando, dessa forma, as complicações que podem levar o paciente à morte.
Atualmente, a recente epidemia de infecção causada pela nova cepa da bactéria Escherichia coli entero hemorrágica (EHEC), ocorrida na Alemanha, tem causado grande repercussão por ter levado dezenas de pessoas à morte.
Em 1982, a bactéria foi reconhecida, pela primeira vez, como causa de enfermidade nos Estados Unidos, durante um surto de diarreia sanguinolenta severa, ocasionada pela ingestão de hambúrgueres mal passados contaminados com E. coli O157:H7.
Desta vez, a cepa O104:H4 está se alastrando pela Europa e já superou o número de 1,6 mil infectados, provavelmente, em decorrência do consumo de vegetais crus ou através da transmissão pessoa à pessoa, via oral-fecal, por descuido nos hábitos de higiene.
FONTE: Isaude.net
Enviado por Michael Soares (aluno 1º período Farmácia - UFPI)
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