Em reportagem apresentada por Paulo de Araujo da Folha de S.Paulo, mostrou que ao quebrar um comprimido pela metade para alcançar a dose prescrita pelo médico pode prejudicar o tratamento.
A prática de quebrar um comprimido pela metade pode prejudicar o tratamento ou expor o paciente a uma superconcentração do remédio, deixando-o vulnerável a efeitos tóxicos. Isto foi verificado através de uma pesquisa realizada por farmacêuticos do setor de manipulação na qual mostrou que as metades obtidas na partição do comprimido apresentam uma variação de conteúdo além dos limites recomendados.
Quando quebrado, além da falta de uniformidade, o remédio pode sofrer alterações no teor ou se degradar em substâncias que tenham toxicidade. "Em certos casos, há um limiar muito estreito entre a perda do valor terapêutico e uma agressão tóxica", disse Terezinha Pinto (diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP), que diz ver um 'risco grave', especialmente quando a quebra ocorre sem orientação médica.
Essa matéria, conta ainda que o teste de verificação de perdas de partículas com a divisão do comprimido foi feito em dois diuréticos com os quais obteve-se resultados difereciados.
Fonte: Folha de São Paulo/SP
Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
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