27 de nov. de 2010

PAPEL DO FARMACÊUTICO 2

    Prosseguindo nosso blog Farmácia em Foco com uma série de postagens referentes ao papel do profissional Farmacêutico na sociedade, Hoje:

FARMACÊUTICO NA ANÁLISE CLÍNICA
     
    Durante sua formação e em sua carreira, o farmacêutico tem conhecimentos aplicados na execução da análise no laboratório e na farmácia comunitária ou comercial, no ato de dispensar o medicamento, quando poderá fazer interpretações dos resultados do exame laboratorial ou análise de alimentos, orientando ao paciente as consequencias do uso do medicamento, adesão ao tratamento e recuperação de sua saúde, realizando assim uma assistência farmacêutica adequada.

     Dentre os conhecimentos importantes desta área, valem destacar: 
- bioquímica básica e clínica;
- hematologia clínica e suas subclasses;
- conhecimento dos líquidos biológicos e derrames cavitários 
- parasitologia básica e clínica;
- micologia básica e clínica;
- citologia e citopatologia;
- biologia molecular, controle interno e externo da qualidade laboratorial;
- fisiologia humana, química analítica e instrumental;
- toxicologia: ocupacional, forense e ambiental. 

    O farmacêutico, quando está no ramo dos laboratórios de análises clínicas, atua na:

   I) Realização de exames toxicológicos, laboratoriais;
 II) Gerenciamento de laboratórios;
III) Assessoria em análises clínicas, pesquisa e extensão;
IV) Garantia e controle de qualidade dos laboratórios de análises clínicas;
  V) Magistério superior;
VI) Planejamento e gestão no setor.

    Vale destacar ainda os Principais exames realizados:


Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com

24 de nov. de 2010

Infecções Aqui Não!

     Infecção associada aos cuidados da saúde (IACS) é uma infecção desenvolvida em hospital ou clínica médica. Estas hoje são problemas globais, afetando tanto pacientes quanto profissionais da saúde.
    De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em breve, 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo estarão sofrendo de infecções adquiridas em hospitais.
     Diante de tal acontecimento, acontecerá entre os dias 17 e 23 de outubro A Semana Internacional de Prevenção de Infecções com intuito de conscientização dos profissionais de saúde e população em geral de como se prevenir contra as infecções.
     
    Kimberly-Clark Health Care está na vanguarda de proteger os pacientes de Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) e montou uma campanha dedicada a esse objetivo chamado HAI Watch: Infecção Aqui Não!  


DICAS de como minimizar a exposição às Infecções associadas aos cuidados da saúde (IACS) e bactérias relacionadas:

  • Lave suas mãos. Esfregue por pelo menos 15 segundos com água morna e sabão. Use álcool-gel se você não tiver acesso a água e sabão.
  • De três a cinco dias antes de sua cirurgia, tome banhos diários com sabão contendo 4% de clorexidina, disponível em farmácias. 
   II) Equipamentos      
  • Uma fonte comum de contaminação cruzada por bactérias são estetoscópios, que normalmente não são limpos após usados em cada paciente, então peça que sejam limpos – assim como qualquer outro equipamento médico – na sua presença.
  • Certifique-se de que as equipes hospitalares limpem e desinfetem todas as superfícies que você deve tocar, como grades de cama, cortinas e pias. Evite colocar comida ou utensílios nos móveis ou na cama. 
   III) Exames    
   IV) Estética e Conforto 
  • Se você precisa de depilação, use depiladores elétricos no dia da cirurgia em vez de lâminas, pois, com essas últimas, são maiores as chances de cortes na pele, o que aumenta a exposição às bactérias que causam infecção.
  • Peça a seu médico que lhe mantenha aquecido durante a cirurgia. Obviamente, você não irá sentir frio quando anestesiado, mas estudos provaram que procedimentos simples como manter os pacientes aquecidos diminui as chances de infecção.

    O Blog Fármacia em Foco também entra nessa campanha INFECÇÕES AQUI NÃO ajude-nos você também na divulgação desse problema que acomete diversas pessoas pelo Brasil e pelo Mundo!

Mais Informações: http://prevencaodeinfeccoes.com/



Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com

17 de nov. de 2010

PAPEL DO FARMACÊUTICO 1

    Foi aprovado no Senado Federal brasileiro o projeto de Lei (PLC 145/08) que institui 20 de janeiro como dia Nacional do Farmacêutico. Diante desse acontecimento, nosso blog Farmácia em Foco está fazendo uma série de postagens referentes ao papel do profissional Farmacêutico na sociedade.

 FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA


Função - Produção de medicamentos, vacinas, cosméticos e produtos de higiene pessoal e para ambiente.
O farmacêutico industrial é um profissional que atua na indústria farmacêutica, sendo atribuídas a ele funções que englobam desde a compra de matérias primas para a produção de medicamentos até a etapa final de embalagem e expedição dos produtos fabricados.
   Diante dessa função do Farmacêutico nessa área,  segue abaixo  os setores que compreende a mesma e suas respectivas atividades:

a) Produção: assegurar a produção de produtos farmacêuticos puros e eficazes, evitando o risco de contaminações/misturas de produtos, exigindo o correto cumprimento das Boas Práticas de Fabricação em todas as etapas do processo de fabricação das diversas formas farmacêuticas (injetáveis, sólidos orais, semi-sólidos, líquidos estéreis, não estéreis, etc). 

b) Garantia de Qualidade: assegurar que as operações de produção e controle de qualidade estejam especificadas por escrito através de procedimentos operacionais padrão devidamente aprovados. Além disso: 
   - desenvolve programas de validação de processos, validação de limpeza, calibração e qualificação de equipamentos e instrumentos junto com outros setores.
    - participa da qualificação e certificação de fornecedores de materiais e equipamentos.
    - responde também pelos sistemas de desvios de qualidade, auditorias internas e externas, controle de mudanças, dúvidas e reclamações de mercado, etc. 
 
c)  Controle de Qualidade: responsável por aprovar ou rejeitar as matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos terminados e materiais de embalagem, assegurando que os ensaios exigidos sejam realizados seguindo compêndios oficiais e na ausência destes por métodos analíticos validados e mantendo os registros das análises efetuadas. 
 
d) Desenvolvimento Tecnológico: atuar na pesquisa de possíveis formulações, com as características das matérias-primas envolvidas e as possibilidades de fabricação em escala industrial, adequando as formulações pretendidas quanto à via de
administração, à concentração e posologia pretendida.
 
e)n Assuntos Regulatórioselaborar relatórios técnicos para registro de medicamentos, promovendo quando necessárias a modificação/revalidação do registro de produto (alteração de excipiente, prazo de validade, processo de fabricação, concentração de substâncias ativas, etc). Atualizar textos de bulas e cartonagens, revisando também as artes finais da embalagem original e promocional.
 
f)  SAC: fornecer as informações necessárias ao usuário sobre o consumo racional de medicamentos; Controlar as reclamações e as dúvidas de clientes, informando as possíveis causas. Manter contato com o setor de pesquisa clínica e buscar informações farmacológicas (farmacocinéticas, farmacodinâmicas, etc) sobre os medicamentos que a empresa produz.
 
g) PCP: oferecer suporte técnico na movimentação dos estoques de matérias-primas e materiais de embalagem, seguindo preferencialmente a sistemática de controle de PEPS (primeiro que expira é o primeiro que sai) promovendo as Boas Práticas no almoxarifado, respeitando o “status” dos materiais (em quarentena, aprovado ou reprovado).
 
h)  Distribuiçãoresponsável por definir o plano de distribuição e transporte para os clientes de acordo com as Boas Práticas de Distribuição e Transporte. Também realiza todos os processos de devolução do mercado necessários. 
 
i)n Pesquisa Clínica: participar da elaboração de protocolos de pesquisa de desenvolvimento de novos medicamentos ou de medicamentos que já se encontram disponíveis no mercado, e integra também estudos de farmacovigilância destes produtos.
 
j) Farmacovigilância: realizar atividades relativas a detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados aos medicamentos (incluindo fitoterápicos, produtos biológicos, vacinas, etc), melhorando o cuidado com o paciente em relação ao uso de medicamentos e a todas intervenções médicas, incentivando sua utilização de forma segura, racional e efetiva. 
 
l)  Marketing: gerenciar produtos junto à classe médica, promovendo suporte técnico na atualização dos medicamentos. Promove treinamento técnico para os propagandistas, avaliando a ética na propaganda de medicamentos, de acordo com a legislação vigente.


Fonte:  Comissão de Indústria - Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás 2009 (indústriafarmacêutica@crfgo.org.br)
 

Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com

11 de nov. de 2010

Criação de Sangue a partir de Pele Humana

Cientistas especializados em pesquisas com células-tronco descobriram uma forma de transformar em sangue a pele humana, o que representa um avanço no tratamento do câncer e outras doenças, segundo um estudo canadense publicado neste domingo.
 
 
   Os pesquisadores extraíram células de um pedaço de 4 por 3 centímetros de pele humana adulta e as transformaram em células sanguíneas com a mesma informação genética, sem recorrer a células-tronco embrionárias.
    O autor do trabalho, Mick Bhatia, do Instituto McMaster de Pesquisas sobre Câncer e Células-tronco da Escola de Medicina Michael G. DeGroote, em Hamilton, afirmou: "Acreditamos que no futuro poderemos gerar sangue de forma muito mais eficiente.”
   A perspectiva de poder criar sangue para um paciente com sua própria pele permite pensar que algum dia aqueles que precisam de transfusão não dependerão mais de bancos de sangue. Também permitirá que os doentes suportem tratamentos mais longos de quimioterapia, sem as interrupções que atualmente são necessárias para que o corpo possa se regenerar. 


FONTE: Ciência VEJA
 

Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com

6 de nov. de 2010

INFORMATIVO: Superbactérias KPC


     Diante de emails e perguntas frequentes à esse blog sobre a bactéria KPC, além das recentementes notícias em todos os meios de comunicação sobre essa nova epidemia que está atacando os brasileiros e, acima de tudo, causando mortes, resolvemos lançar esse post informativo.


O QUE É A SUPERBACTÉRIA KPC?

  A Klebsiella pneumoniae Carbapenemase (KPC) é um mecanismo de resistência de bactérias a um grupo de antibióticos. Ao adquirir uma enzima (KPC), a bactéria se torna resistente a um grupo de antibióticos, incluindo os mais potentes contra infecções.

PORQUE ELA É CHAMADA DE SUPERBACTÉRIA?

  Porque elas produzem uma enzima tão potente capaz de inativar a eficácia de outros antibióticos, limitando, assim, as possíveis opções para o tratamento de infecções graves. 


 QUAL A VELOCIDADE DE REPRODUÇÃO DESSA BACTÉRIA?

  As bactérias do mesmo tipo das KPC, geralmente se multiplicam muito rápido, duplicando de número a cada 20 minutos. 

COMO É TRANSMITIDA E QUAIS OS SINTOMAS DA SUPERBACTÉRIA KPC?


  Pode ser transmitida por meio do contato direto, como o toque, ou pelo uso de objetos. Os principais sintomas são pneumonia e infecção urinária. Ela atinge principalmente pessoas hospitalizadas com baixa imunidade, como pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A KPC ESTÁ ESPALHADA NAS RUAS OU QUALQUER AMBIENTE?

  Até o momento, as bactérias produtoras de KPC foram observadas somente em pacientes hospitalizados ou que estiveram no ambiente hospitalar. "No ambiente, provavelmente esta bactéria teria menos chance de sobreviver quando "competisse" com outras, pois não criou ainda resistência", explica a médica.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

  Existem testes especiais feitos caso o paciente apresente sinais e sintomas de infecção urinária, por exemplo. O médico irá solicitar exames urina e o antibiograma, que é o teste realizado para confirmar se a bactéria é sensível ou resistente a determinado antibiótico. "Por outro lado, se quero saber se um paciente está contaminado com a bactéria porque está ao lado de um paciente infectado por esta bactéria ou colonizado (que tem a bactéria no organismo, mas não apresenta infecção), solicitamos a realização de outro exame, o swab retal (introdução de um "cotonete"), para que seja avaliado se há o crescimento desta bactéria", afirma a especialista. 

COMO SE PROTEGER DA SUPERBACTÉRIA KPC?

- Evite ambientes hospitalares, mas se for necessário, lave bem as mãos e utilize álcool gel. Faça isso antes e depois de sair do ambiente.

- Evite tocar nos objetos de hospitais, como portas, balcões, mesas e qualquer acessórios.

- Evite uso de antibióticos que não sejam realmente necessários. Procure seu médico antes de ir à farmácia comprar remédios.
 

Quer saber mais? Dá uma olhadinha nessa entrevista feita pela TV GAZETA sobre a Super Bactéria KPC

 


Fontes: youtube
            Minha Vida
            http://saudediversascategoriasdicas.blogspot.com/

 
Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com

2 de nov. de 2010

O PERIGO DA AUSÊNCIA DE ANTIBIÓTICOS EFICAZES PARA "SUPERBACTÉRIAS"

     O Diário Oficial da União publicou no dia 28/10/10 a determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que obriga farmácias a reterem receitas de antibióticos, cujo uso indiscriminado é apontado como um fator para o fortalecimento das chamadas "superbactérias".

    Especialistas ouvidos pela BBC Brasil alertam para um problema que vai além da contaminação: a produção de medicamentos para o tratamento das vítimas.
   "A resistência de bactérias não é nenhuma novidade", disse à BBC Brasil David Uip, diretor do hospital Emilio Ribas. "O que preocupa é a falta de perspectiva (quanto à produção de medicamentos). Atualmente, estamos reabilitando velhos antibióticos, como polimixina, e usando-os com novos para melhorar sua performance."
    "É grande o potencial (da bactéria) de se tornar um problema de saúde pública mundial, e é necessária vigilância coordenada internacional", escreveu Walsh. Muitos especialistas relativizam a possibilidade de superbactérias se tornarem uma calamidade global, mas advertem para sua rápida proliferação.
    O cientista afirma que não há formas de controlar o surgimento de bactérias resistentes. Elas sempre encontram um jeito de superar os medicamentos.
     A prescrição e o uso disseminados dos antibióticos também preocupam os especialistas. Mas, além do uso tradicional, os medicamentos se fazem presentes em formas menos óbvias, diz Gales: "há antibióticos nos resíduos descartados por hospitais, nos animais criados na pecuária. Seria necessário discutir seu controle em todos os setores".
    A organização Infectious Diseases Society for America defende "a união das comunidades científica, industrial, econômica, intelectual, política, médica e filantrópica" para desenvolver dez novas drogas antibacterianas até 2020, sob o argumento de que "infecções resistentes estão crescendo nos EUA e ao redor do mundo".

Fonte: BBC
 

Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com