O diagnóstico da diabetes em crianças e adolescentes é feito pelo mesmo método usado para investigar a doença em adultos: mede-se a glicemia no sangue (hemoglobina A1c) . Recentemente, cientistas nos Estados Unidos defendem que o método não é eficiente para crianças e jovens.
O agravante é que, quanto mais prematuro o diagnóstico em crianças e adolescentes, maiores são as chances de prevenção de males crônicos, que podem demorar até quatro anos para se desenvolver. "Por isso, é importante que seja feito logo um teste totalmente seguro, que apresente resultados mais certeiros", diz Cavalcanti.
O teste da hemoglobina A1c é um exame simples de sangue que mede os níveis de açúcar a longo prazo. Ao contrário de outros testes, ele não exige que o paciente faça o longo jejum de 12 horas antes da coleta da amostra. Pela simplicidade, se tornou o preferido de médicos americanos. É muito usado também por pessoas que fazem o teste de maneira preventiva, já que não apresentam os sintomas da diabetes.
A pesquisa defende que seja reabilitado o exame de glicemia de jejum de doze horas, um procedimento que era rotineiro na investigação da diabetes em crianças e jovens. O método, contudo, aos poucos foi substituído pela técnica da hemoglobina A1c, devido à praticidade desta.
FONTE: VEJA-Saúde
Mirna Gois
Mestranda em Ciências Farmacêuticas
bloginfarmacia@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário